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Jogo Aberto

Ex-ministro petista tenta garantir mandato de prefeito a "ficha-suja"

Marta Ferreira e Leonardo Rocha | 31/12/2020 06:00
José Eduardo Cardozo durante sua atuação como ministro da Justiça no governo Dilma. (Foto: Agência Brasil)
José Eduardo Cardozo durante sua atuação como ministro da Justiça no governo Dilma. (Foto: Agência Brasil)

Banca de peso – Mais votado nas eleições de Sidrolândia, o ex-prefeito da cidade Daltro Fiúza está numa batalha jurídica para tentar assumir o cargo. Para isso, sua representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem um corpo de 9 advogados, entre os quais se destaca o nome de José Eduardo Cardozo. Ele foi ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff, advogado-geral da União e também deputado federal pelo PT de São Paulo.

Tarefa difícil – Fiuza recebeu 10 mil votos, mas não foi diplomado por ser considerado “ficha suja”, em razão de condenação pelo TCU (Tribunal de Contas). No Tribunal Superior Eleitoral, a última movimentação do recurso foi em 18 de dezembro.

Processo - A coligação formada pelos partidos PSDB, PP e PTB entrou com ação na Justiça Eleitoral impugnando o mandato da prefeita eleita de Jardim, Clediane Areco (DEM) e do vice, Geraldo Alencar (MDB).

Argumento – A alegação é de que existem documentos que podem comprovar “abuso de poder econômico” e até  compra de votos feita pela equipe da prefeita eleita, na campanha eleitoral. Entre os materiais anexados no processo estão áudios captados que poderiam provar estas acusações, assim como informação de prisões efetuadas em flagrante dias antes da eleição.

Troca-troca – Faltando muito pouco para a posse dos vereadores em Campo Grande, marcada para esta sexta-feira, as equipes de assessores estão praticamente fechadas, movimento comum em época de início de Legislatura. Teve parlamentar que “tirou” profissional de comunicação de lugar grande, como por exemplo a Santa Casa de Campo Grande, para compor seu quadro de assessoramento.

Como é – Pelas regras, cada vereador pode ter até 15 assessores. A cota mensal para esse gasto é de R$ 35 mil. Os nomeados para cargo de confiança tem acesso a plano de saúde, vale alimentação, férias e 13º, como prevê o estatuto da Casa de Leis.

Dúvida - A vereadora eleita Camila Jara (PT) vai fazer novo teste de covid-19 antes da posse no em 1° de janeiro, para saber se o coronavírus ainda está em seu organismo. Com o resultado em mãos, vai decidir se irá até a solenidade na Câmara Municipal.

Precaução - "Comecei a sentir os sintomas de covid no dia 18 de dezembro”, conta.   “Pela orientação médica, já poderia comparecer ao evento, mas só vou se tiver certeza que o vírus não está ativo", diz a única mulher eleita.

Sem cargos – Após três mandatos atuando como presidente da Câmara de Campo Grande, o vereador João Rocha, afirma já ter dado sua “contribuição” à Casa na mesa diretora. Por isso, diz, não buscou cargo na direção para 2021. Rocha abriu de concorrer à presidência, para que houvesse consenso em torno do nome do vereador Carlos Borges (PSB).

Vou ajudar - "Somos muito amigos e vou contribuir", disse João Rocha à coluna. Ele despistou sobre os boatos de um convite para ser secretário de Marquinhos Trad (PSD).

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