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Jogo Aberto

Governador vê samba tocando errado o agronegócio

Waldemar Gonçalves | 19/01/2017 06:00

Samba para que te quero – “Tenho orgulho e ser produtor rural e nunca escondi isso. Temos que entender que os carnavalescos do Rio quiseram criar algo que não é verdade. Querem embutir na sociedade a imagem negativa do agro e já enfrentamos isso anteriormente, na época dos transgênicos”. A opinião é do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, sobre "Salve o verde do Xingu, a Esperança", o samba enredo de 2017 da Imperatriz Leopoldinense.

Fora de ritmo – Ontem, ao interromper suas férias para participar de evento do setor em Maracaju, Reinaldo foi além: “Este carnavalesco (Cahê Rodrigues assina o trabalho da agremiação) não deve ter a visão do que vivemos no agro. O Brasil vai voltar a crescer e quem puxa a ponta é o agronegócio. Nós quadruplicamos a produção nos últimos 30 anos”.

Sem conhecimento – Por fim, Reinaldo também criticou eventuais financiadores da festa carioca. “Não temos que brigar a tapa com quem não tem conhecimento. Quem banca as escolas de samba é alguma ONG estrangeira que sabe o potencial do agro, não vão conseguir com que o segmento caia”.

Fazendeira – De tradicional família de fazendeiros, a deputada estadual Tereza Cristina (PSB-MS) quer a relatoria, na Câmara dos Deputados, de projeto que regulamenta a venda de terras brasileiras a estrangeiros. “Sei a importância de trazer geração de riquezas para Mato Grosso do Sul”, justifica a parlamentar.

Nova rotina – Após ‘passagem relâmpago’ pelo Ministério da Cultura, a ex-vereadora Luiza Ribeiro (PPS) está de volta a Campo Grande. Diz que dará um tempo da carreira pública e se dedicará a advogar em seu escritório, no Jardim dos Estados.

A toda hora – A relação do prefeito, Marquinhos Trad (PSD), com a imprensa vai bem, obrigado. Atencioso, cumprimenta a todos e até responde mensagem de telefone. Na terça-feira ele avisava às 21h37 que estava partindo para mais uma visita surpresa em posto de saúde. Horas antes, conseguiu arrancar lágrimas dos funcionários do Hospital do Câncer ao dizer: "Isso não é um favor. Se pudesse daria mesmo é saúde a esses doentes".

Te vi nascer – Durante a agenda, o diretor-presidente do hospital, Carlos Alberto Coimbra, estava viajando, mas sua mãe foi representá-lo e ainda levou os pais. Aos 99 anos, Arandy Moraes abraçou o prefeito, lembrando que o viu nascer e jogava futebol com seu pai, Nelson Trad, em um campinho onde hoje é o Paço Municipal.

Mas, já? – Menos de 20 dias após tomar posse, a prefeita de Dourados, Délia Razuk (PR), já fez a primeira mudança na equipe de primeiro escalão. Juscelino Cabral deixou a Agência Municipal de Transporte e Trânsito. Para seu lugar foi nomeado o cantor Carlos Fábio, que foi secretário de Cultura na gestão de Murilo Zauith (PSB).

Fora da Câmara – O motivo da meteórica passagem de Cabral pela Agetran douradense é desconhecido. Funcionário de carreira do Detran e filiado ao PPS, ele foi candidato a vereador em 2016 e, apesar de receber 2.082 votos, mais do que dez dos 19 eleitos, ficou fora da Câmara devido ao quociente eleitoral.

Comunicando – Dos 23 cargos de primeiro escalão da prefeitura de Dourados, apenas a Assessoria de Comunicação Social e Imprensa continua vago. Délia Razuk deve anunciar o titular ainda nesta semana, mas existe possibilidade de a comunicação continuar sendo apenas um departamento, mas agora vinculada ao gabinete e não mais à Secretaria de Governo, como era até dezembro do ano passado.

(com Alberto Dias, Elci Holsback, Helio de Freitas, Mayara Bueno e Richelieu de Carlo)

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