Jungmann, a gafe de sempre e demora
Mais um - O ministro Raul Junngman bem que tentou, mas errou o nome do Estado várias vezes, dizendo Mato Grosso no lugar de Mato Grosso do Sul durante a agenda ontem em Campo Grande. Ele foi corrigido pela plateia, pediu desculpas, porém repetiu a confusão comum aos visitantes que ainda não aprenderam que, aqui, isso é gafe séria.
Chá de espera – O ministro deu canseira em quem acompanhou o evento, principalmente nos assessores de imprensa e repórteres que queriam ouvi-lo sobre uma série de assuntos de interesse local em se tratando de segurança na fronteira. Além do atraso para chegar, superior a uma hora, avisou que só falaria com a imprensa ao fim do evento.
Tenho o que dizer – A coluna apurou que houve o pedido de envolvidos na organização para que Junngman atendesse os jornalistas logo, para que o assédio fosse menor. A resposta foi negativa, sob o argumento do ministro de queria os profissionais da imprensa em sua palestra, na qual pregou união entre os estados para o combate ao crime organizado.
Nada de novo - Na prática, havia como sempre muita expectativa de que o ministro indicasse um apoio financeiro e estrutural maior do governo federal para a região de fronteira, mas isso não aconteceu. Além do discurso, houve apenas o anúncio de mais uma operação nos moldes de outras várias que são realizadas pontualmente, e que, para quem lida com o problema no dia a dia, só serve para enxugar gelo.
Dando voltas – Nos meios políticos há quem diga que vários veículos ficaram circulando na manhã de 4 de agosto pelo trecho da avenida Ministro João Arinos que separa a sede do PSDB-MS do local onde o MDB fará sua convenção. Isso porque vários partidos disputados por essas legendas também marcaram suas reuniões para a data –e a indecisão só deve, de fato, ser resolvida no dia.
Definindo – O senador Pedro Chaves (PRB) disse que define a aliança para campanha até sábado. Sua escolha vai ficar entre André Puccinelli, Reinaldo Azambuja e Odilon de Oliveira. Sobre os tucanos disse que vai avaliar se tem espaço político.
Mudou - O presidente regional do PSOL, Lucien Resende, disse à coluna que está superada a divergência em relação à posição do pré-candidato ao governo, João Alfredo, de rejeição ao líder sem-teto Guilherme Boulos como candidato à presidência da República. A afirmação foi feita durante reunião do partido.
Apoio sim – O próprio candidato também procurou a coluna e afirmou que esse posicionamento era anterior à filiação de Boulos ao PSOL. “Ele é o pré-candidato do nosso partido e tem meu apoio”.
“Novato” – Liderança do movimento sem-teto em São Paulo, Guilherme Boulos é citado como pré-candidato à presidência da República já há algum tempo, mas sua entrada no partido só aconteceu este ano. Ele se filiou no dia 3 de março de 2018.
Na tela - Com a estreia da nova temporada de The Voice, os dois artistas de Mato Grosso do Sul mais bem sucedidos comercialmente nos últimos anos estão no ar em atrações globais. Luan Santana faz "Só Toca Pop" aos sábados e Michel Teló está no show de talentos musicais às terças e quintas. Teló tenta emplacar a quarta vitória consecutiva como técnico dos cantores.
(Com Leonardo Rocha e Humberto Marques)