Desembargadores trocam a toga pelo chapéu de palha no TJ
Festança de toga - Nesta sexta-feira (5), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul deixa de lado, por algumas horas, os rigores das togas para vestir camisa xadrez e chapéu de palha. A partir das 17h, o estacionamento do TJMS vira palco de arraiá com tudo o que manda o figurino: música ao vivo, quadrilha, comidas típicas e até pescaria.
Forró e afins - O "Arraiá do TJMS" é promovido pelo próprio Judiciário como forma de confraternizar com os servidores, magistrados e familiares. Mas o convite se estende também à população. Entre as atrações, forró com a banda Flor de Pequi e setlist animado com o DJ Calixto Zulu. O evento tem apoio da Fundesporte e da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura.
Sinais, fortes sinais – O ex-governador Reinaldo Azambuja está cada vez mais próximo de formalizar sua filiação ao PL. Nas redes sociais, ele tem dado sinais claros de seus próximos movimentos políticos. No fim de semana, publicou uma foto ao lado do governador Eduardo Riedel com a legenda sugestiva: “Olhar à direita”. Já nesta quinta-feira, em uma postagem de “TBT”, relembrou a campanha de 2018 usando uma camiseta com a frase: “É melhor Jair se acostumando”, em apoio ao ex-presidente Bolsonaro.
Postos renovados - A Agesul vai reformar postos fiscais utilizados pela Secretaria de Fazenda para monitorar o trânsito de mercadorias e recolhimento de ICMS. Foram publicados contratos somando R$ 15 milhões. Passarão por obras os postos Lampião Aceso (R$ 1,8 milhão); o de Sonora (R$ 6,8 milhão) e os de Ilha Grande e Foz do Amambai, por R$ 6,4 milhões.
Homem das multas - O deputado estadual Gerson Claro (PP) propôs usar a arrecadação de multas para financiar o CNH MS Social, mas também é autor da lei que permite converter infrações leves e médias em advertência, beneficiando motoristas sem multas nos últimos 12 meses. As duas medidas mostram um equilíbrio entre promover inclusão e aplicar bom senso nas punições do trânsito.
Indicação – Começou a tramitar o Projeto de Decreto Legislativo da Mesa Diretora que confirma a indicação de Caroline Farias Tomanquevez para exercer, por quatro anos a partir de 24 de julho de 2025, o cargo de Diretora de Regulação e Fiscalização da AGEMS, na área de transportes, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. A indicação foi feita pelo governador, que destacou o cumprimento dos requisitos legais e a qualificação técnica da indicada.
Quem comanda? – O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento no Estado de Mato Grosso do Sul entrou com ação na Justiça contra o responsável pelo 4º Cartório de Notas e Registro de Títulos de Campo Grande. O presidente da entidade, João Resende Filho, teve o mandato encerrado em 13 de maio, mas, como não foi realizada nova eleição, houve prorrogação da gestão. No entanto, o tabelião se recusou a registrar a ata que estendia o mandato até a escolha de um novo presidente.
Sem liminar – A entidade solicitou liminar para obrigar o cartório a registrar o documento, mas o responsável alegou que se recusou porque o estatuto do sindicato não prevê prorrogação de mandato, o que configuraria descumprimento de formalidade estatutária. O juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos negou a liminar, por não identificar direito líquido e certo.
Só não faz igual – O deputado estadual João Henrique (PL) apresentou um projeto de lei na Alems idêntico ao protocolado pelo colega Pedro Pedrossian Neto (PSD) em fevereiro do ano passado. Ambos propõem mais transparência no sistema de regulação do SUS em Mato Grosso do Sul. Ambas as propostas tratam de obrigatoriedade da divulgação pública da ordem de espera para procedimentos eletivos, com informações acessíveis no site da Secretaria de Saúde e nas unidades básicas.
Causa animal - O deputado Paulo Duarte (PSB) apresentou nesta quinta-feira (3), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o Projeto de Lei 171/2025, que cria o "Selo Empresa Amiga dos Animais", destinado a empresas que contribuírem de forma contínua com doações de ração e medicamentos para ONGs e grupos de proteção animal. Para obter a certificação, as empresas deverão solicitar credenciamento ao Poder Executivo, que avaliará os requisitos. A proposta, que busca incentivar ações sociais em apoio aos animais abandonados, aguarda o fim do prazo para emendas e será analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação.