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Futebol de MS busca reabilitação com técnico que criticou Neymar

Por Mylena Fraiha, Jhefferson Gamarra e Gabriela Couto | 02/07/2025 06:00
Futebol de MS busca reabilitação com técnico que criticou Neymar
René Simões vai ministrar curso de 20 horas em Campo Grande (Foto: reprodução)

Mostrando serviço – Citando Mato Grosso do Sul como “um estado que respira futebol”, mesmo tendo 2º pior futebol de todo Brasil, a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) está investindo na formação de treinadores para tirar o Estado do atual cenário e promovendo nomes de peso no esporte nacional para trocar experiencias com técnicos de MS.

Rixa com Neymar – Para ministrar um curso com carga de 20h, a federação convidou o treinador René Simões. Além de passagens no comando do Coritiba, Bahia, Botafogo, Fluminense e Seleção Brasileira Feminina, o treinador ficou com a carreira marcada por criticar o comportamento de Neymar, então jogador do Santos em 2010, chamando-o de "monstro" e questionando sua postura desportiva após uma partida entre Santos e Atlético-GO, dizendo que ele precisava ser "educado" dentro de campo.

Hater – O ex-secretário de Assistência Social de São Gabriel do Oeste, Juciley Pereira Magalhães, foi identificado pela Polícia Civil como o responsável por um perfil falso nas redes sociais, chamado "Maria Maria", que fazia críticas e acusações contra o atual prefeito Leocir Montagna (PSD) e a primeira-dama. As postagens envolviam acusações de desvio de função, nepotismo e críticas à gestão municipal, com termos como “prefeitura familiar” e “município é piada”, entre outros. O casal registrou boletim de ocorrência por calúnia e danos à imagem.

Nada anônimo – Após investigação e requisição de dados ao Facebook/Meta e à operadora de celular, a Polícia Civil identificou Juciley como o criador do perfil. Em depoimento, ele confessou ser o autor das postagens e disse ter usado o pseudônimo por medo de represálias. Alegou ainda que não teve a intenção de ofender pessoalmente, mas sim de expressar opiniões políticas como cidadão.

Suspenso - A Justiça parou o andamento do processo que tenta barrar o aumento de 10% nos salários do prefeito, vice-prefeito e secretários de Bonito, por meio de reajuste aprovado com efeito retroativo a janeiro de 2023. Ação popular que tramita na 2ª Vara do município aponta que é inconstitucional porque subsídio só pode ser fixado para o mandato seguinte. O advogado responsável pela petição também pede que os gestores devolvam o dinheiro recebido "a mais".

No aguardo do STF - O juiz responsável decidiu suspender o caso porque o Supremo está analisando um processo parecido (Tema 1192 da repercussão geral). Enquanto isso, a estimativa é de que o impacto do aumento chegue a quase R$ 110 mil aos cofres municipais até dezembro. O Ministério Público já tinha dado parecer favorável ao pedido do advogado, considerando o reajuste "lesivo à moralidade administrativa".

Apoio unânime – Por unanimidade, os vereadores de Campo Grande derrubaram, nesta terça-feira (1º), o veto da prefeita Adriane Lopes (PP) ao Projeto de Lei nº 11.796/25, que autoriza a Prefeitura a realizar depósitos judiciais de até R$ 12,5 mil para garantir insumos a crianças com deficiência.

Atípicas - Os valores poderão ser usados para a compra de medicamentos, fraldas, sondas, suplementos e outros itens, mediante ordem judicial. A proposta busca agilizar o cumprimento de decisões judiciais e evitar atrasos causados por processos licitatórios. A votação foi acompanhada por mães de crianças atípicas, que cobram a medida desde o início do ano.

Sinal político – Mesmo com pareceres contrários da Procuradoria-Geral do Município e da própria Câmara, que apontaram vício de iniciativa e possível interferência na gestão da saúde, os vereadores mantiveram o projeto, inclusive com o apoio do líder da prefeita, Roberto de Avelar, o Beto Avelar (PP).

Sensibilidade - Em plenário, ele reconheceu o vício formal, mas afirmou que Adriane Lopes “é sensível à causa” e que é necessário buscar soluções. Também defendeu a derrubada do veto e destacou que a medida pode agilizar o atendimento às famílias. Uma nova reunião entre as mães e a Prefeitura deve ser marcada para discutir a regulamentação.


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