Torcida pede desembargadora negra de MS no STF
Quem sabe? – Durante entrevista a uma emissora de rádio, o deputado federal Vander Loubet (PT) ouviu uma sugestão: levar o nome de desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Jaceguara Dantas da Silva, como opção para substituir a ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal. Em outubro deste ano, a ministra completa 75 anos e terá que deixar o cargo.
A combinar – Vander não respondeu nem que sim, nem que não, mas gostou do perfil da desembargadora, que além de representar o sexo feminino, é negra, o que tem tudo a ver com o discurso de diversidade do PT. Mesmo sendo apenas especulação, Jaceguara disse ser uma honra, grata surpresa a declaração do deputado, mas lembrou que "este processo é da escolha pessoal do Presidente da República, a quem cabe a indicação, por previsão constitucional”.
Só VIP – O Festival de Inverno de Bonito começa hoje com listas e mais listas elaboradas pelas estrelas principais do evento. Cantora, por exemplo, exigiu carro blindado, apesar de vir do Rio de Janeiro para uma cidade sem comparação quando o assunto é crime. Também teve exigência de litros de uísque e até detalhes que a produção não quis revelar de forma nenhuma.
Servidores saudáveis – Em 28 de outubro, em alusão ao dia do servidor público, acontecerá a 1ª Corrida dos Poderes, unindo Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas. Ao anunciar a corrida, o presidente da Casa de Leis, Gerson Claro (PP), brincou dizendo que até o deputado Londres Machado, aos 81 anos, vai correr. Questionado se participaria da corrida, o deputado Zé Teixeira (PSDB), de 83 anos. afirmou não aguentar nem andar, quem dirá correr. Zeca do PT, com 73 anos, entrou na brincadeira e disse que na corrida ele só ganha de Londres Machado.
Fugiram – O deputado federal Marcos Pollon (PL), acompanhado do general Braga Netto, durante compromisso institucional na Assembleia, não quis atender a imprensa. Na visita que fez ao vice-governador José Carlos Barbosa, o "Barbosinha", a assessoria de imprensa do general também avisou à reportagem que o problema são perguntas sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tiram o foco do real motivo de o general estar aqui. A prioridade dele é organizar a direita em MS.
Pelos fundos – Para escapar mesmo de qualquer tentativa de pergunta jornalística, o deputado e o general entraram pelos fundos, pela porta que dá acesso direto do estacionamento à sala da presidência da Assembleia, e por lá também saíram, sem falar com a imprensa que ficou esperando.
Virou boa prática – O poder público resolveu investir mesmo em energia solar. Agora é a Justiça Federal em Mato Grosso do Sul que acaba de fechar contrato graúdo com a empresa Arausolar Tecnologia. O gasto com as placas solares será de R$ 820.000,00.
Reforma não – Bitto Pereira, presidente da OAB/MS, esteve ontem em Brasília e foi direto ao Senado para discutir o que considera a principal pauta da advocacia hoje no Brasil: Reforma Tributária. Esteve com as senadoras Soraya Thronicke e Tereza Cristina, além do senador Nelsinho Trad. Para o presidente da OAB, a reforma sobrecarrega os prestadores de serviços, especialmente advogados. Por isso “a luta continua como prioridade máxima da advocacia no Brasil”, avisou.
A carpa nos tribunais – Tatuagem de carpa, que obrigou candidato a bombeiro a acionar a Justiça para seguir em concurso público, também foi tema discutido em plenário durante o julgamento de Jamil Name Filho, em julho. A defesa de “Jamilzinho” apostou no significado da tatuagem com o peixe, desenhada no antebraço de um dos acusados de pistolagem, Juanil Miranda, para colocar dúvida na cabeça do jurados. Os advogados tentaram mostrar o símbolo poderia demonstrar a ligação do pistoleiro com o crime organizado e sustentaram que por isso, Juanil poderia ser contratado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar Paulo Roberto Teixeira Xavier, que acabou perdendo o filho, morto por engano.
É ou não é? – Todos eles responderam que era comum a carpa ser ostentada em corpos de integrantes de facção. Mas o delegado Tiago Macedo, da força-tarefa que investigou milícia armada atuante em Mato Grosso do Sul, ponderou durante depoimento como testemunha: “Existe a possibilidade de ser um membro do PCC ou um mero simpatizante das carpas”.
