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Artes

Com bolsa e brigadeiros, Maria Eduarda conquista violino de luthier

Violinista já mira o próximo passo: cursar bacharelado em música e fazer parte de grandes orquestras

Por Thailla Torres | 26/12/2025 07:45
Com bolsa e brigadeiros, Maria Eduarda conquista violino de luthier
Hoje, Maria Fernanda é spalla da Orquestra Jovem do Moinho Cultural e integra o Legatto, grupo de destaque da instituição.

Aos 17 anos, Maria Fernanda Castilho Acosta carrega no braço um violino que vai além da técnica. O instrumento é resultado de planejamento, trabalho e escolhas. Formada pelo Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, ela conseguiu comprar seu primeiro violino de luthier somando a bolsa de estudos que recebe do Instituto à renda obtida com a venda de doces nos intervalos das atividades.

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Maria Fernanda Castilho Acosta, de 17 anos, conquistou seu primeiro violino de luthier combinando uma bolsa de estudos do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano com a venda de brigadeiros durante os intervalos das atividades da instituição. Spalla da Orquestra Jovem do Moinho Cultural e integrante do grupo Legatto, a jovem iniciou seus estudos aos nove anos. Com oito anos de trajetória, ela agora planeja cursar bacharelado em música e almeja integrar orquestras profissionais, contando com o apoio familiar em sua jornada musical.

Hoje, Maria Fernanda é spalla da Orquestra Jovem do Moinho Cultural e integra o Legatto, grupo de destaque da instituição. Mais do que títulos, o percurso revela constância. “Ter um violino bom sempre foi um sonho. A bolsa do Moinho me ajudou a começar a me planejar, mas eu sabia que precisaria de mais. Então comecei a vender brigadeiro no Moinho para juntar o restante. Cada pedacinho desse instrumento tem meu esforço ali”, conta.
Ela tinha nove anos quando a mãe a levou para o teste de ingresso. “Meu primeiro contato com o Moinho foi pela minha mãe. Eu comecei a tocar violino sem nenhum motivo em especial, mas fui evoluindo e me apaixonando”, lembra. O vínculo com o instrumento veio junto com a descoberta de um lugar de pertencimento. “Eu sou muito grata ao Moinho, porque foi graças a ele que pude conhecer o violino e conhecer pessoas especiais para mim”, afirma.

A evolução dentro da sala de ensaio trouxe novas responsabilidades. Hoje, como spalla, Maria Fernanda ocupa uma posição que exige escuta e liderança. “É outra emoção. Ser spalla me ajuda muito a evoluir e exige escuta, liderança e confiança”, disse.
Além da bolsa, a decisão de produzir e vender brigadeiros dentro do Instituto foi um passo de autonomia. “Eu gosto do violino porque o som dele é único. É complexo, é desafiador, é fundamental numa orquestra. Ter um instrumento de qualidade significa ter mais possibilidade de crescer”, explica.

Com oito anos de trajetória no Moinho Cultural e o violino dos sonhos em mãos, Maria Fernanda mira o próximo passo: cursar bacharelado em música, integrar orquestras profissionais e viver da arte. O apoio familiar acompanha o caminho. “Minha mãe sempre apoia. Tenho dois irmãos que fazem música também. Um deles já está planejando comprar um violoncelo com ajuda da bolsa do Moinho. A gente cresce junto”, concluiu.

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