Festival de Cinema de Bonito inaugura calçada da fama na cidade
Projeto eterniza não só as mãos de artistas do audiovisual, mas também as pegadas de animais nativos da região

Bonito ganhou uma calçada da fama. Mas aqui, o glamour das estrelas de cinema divide espaço com as patas da fauna pantaneira. Literalmente. Nesta segunda-feira (28), a cidade deu os primeiros passos, ou pegadas, na construção da “Calçada das Pegadas da Memória do Cinema Sul-Americano”, um projeto que eterniza não só as mãos de artistas do audiovisual, mas também as pegadas de animais nativos da região.
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Bonito (MS) inaugura "Calçada das Pegadas da Memória do Cinema Sul-Americano", unindo artistas e fauna pantaneira. A iniciativa, parte do Festival de Cinema Sul-Americano (Cinesur), eterniza mãos de cineastas e pegadas de animais em placas de ferro, cimento e vidro na Praça da Liberdade. Os primeiros homenageados incluem Ana Brun, Maeve Jinkings e Antônio Pitanga, junto a tamanduá-mirim, lobo-guará e onça-pintada. Inspirada na calçada da fama de Los Angeles, o projeto busca identidade local, destacando a natureza exuberante de Bonito. Além da homenagem, simboliza a coexistência entre humanos e animais, reforçando a importância da preservação ambiental. A calçada terá onze personalidades do cinema latino-americano, com próximas homenagens a nomes como Cláudia Ohana e Thiago Lacerda.
Tamanduá-mirim, lobo-guará, onça-pintada, papagaio e anta passaram a acompanhar as mãos de nomes como Ana Brun, Maeve Jinkings, Antônio Pitanga, Cecília Diez e Jean-thomas Bernardini, primeiros homenageados desta edição do Cinesur, o Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito.

A ideia nasceu da união entre o festival Bonito Cinesur e a prefeitura local, que se inspiraram na calçada da fama de Los Angeles para criar algo mais “aterrado”, com identidade própria. E como tudo em Bonito gira em torno da natureza, nada mais coerente do que incluir as pegadas de animais silvestres ao lado dos artistas.
As placas, feitas de ferro, cimento e vidro, têm 80 cm de lado e serão expostas permanentemente na Praça da Liberdade, no coração da cidade. Cada uma traz, além das mãos e da assinatura do homenageado, uma foto, a data da gravação e o registro da espécie animal, com nome popular e científico.
Mais do que uma homenagem, o projeto é um gesto simbólico. A proposta, segundo o idealizador do festival, Nilson Rodrigues, é lembrar que seres humanos e animais dividem o mesmo planeta e caminham juntos em um mundo que precisa ser preservado. “Como estamos em Bonito, esse paraíso ecológico, vamos dizer que os humanos e os animais caminham juntos”, afirma Rodrigues.
A cerimônia de moldagem das mãos aconteceu no Centro de Convenções de Bonito. Para a atriz paraguaia Ana Brun, primeira homenageada, o gesto foi ainda mais significativo por representar uma cidade que protege o meio ambiente. Antônio Pitanga, por sua vez, falou sobre o valor de deixar uma marca com o coração, além das mãos. Já Maeve Jinkings destacou a força da iniciativa, que resgata a diversidade da fauna ao mesmo tempo em que discute, de forma poética, o impacto humano sobre o planeta.
A calçada, quando concluída, terá placas de onze personalidades do cinema latino-americano que participam do festival em 2025. Os próximos a gravarem suas marcas serão Humberto Espíndola, Cláudia Ohana, Thiago Lacerda, José Eduardo Belmonte, Aurélio Michiles e Luiz Carlos Lacerda.

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