Conhece alguma mãe que foi demitida após a licença-maternidade?
Responda à enquete e, se puder, compartilhe com a gente histórias que conheça
A volta ao trabalho depois da licença-maternidade nem sempre é como deveria ser: um recomeço com acolhimento, respeito e espaço para a mulher seguir sua carreira junto da nova fase como mãe. Algumas voltam ao posto com mais reconhecimento. Outras, com a sensação de que já não pertencem mais à empresa. E, em muitos casos, recebem a pior notícia: a demissão.
Hoje, o Campo Grande News quer ouvir você. Você já conheceu alguma mãe que perdeu o emprego logo depois de voltar da licença-maternidade?
Responda à enquete abaixo e, se puder, compartilhe com a gente histórias que conheça, mesmo que sem nomes. Queremos entender como esse cenário ainda acontece e abrir espaço para o debate.
E o que diz a lei? - No Brasil, a mulher tem direito à estabilidade no emprego desde o início da gravidez até cinco meses após o parto. Isso significa que ela não pode ser demitida sem justa causa nesse período – o que inclui o tempo da licença-maternidade e um tempo após o retorno ao trabalho. Depois disso, a estabilidade termina e, infelizmente, algumas empresas usam esse limite como pretexto para desligamentos.
Essa prática, ainda que legal do ponto de vista do prazo, levanta questões sobre ética, empatia e igualdade no mercado de trabalho. Afinal, que tipo de empresa considera a maternidade um obstáculo?
Amanhã, no Especial de Dia das Mães, vamos contar a história de uma mulher que, ao voltar da licença, foi acolhida – e ainda recebeu uma promoção. Mas também queremos trazer o outro lado, das mães que não foram bem recebidas e perderam o emprego logo depois de dar à luz.
Você conhece alguém que passou por isso? Responda a enquete de hoje e ajude a ampliar essa conversa. A mudança começa quando a gente escuta, compartilha e questiona.