Sortudo, fã de MS abraça músicos do System of a Down e tatua autógrafo
Fotógrafo ficou hospedado no mesmo hotel que a banda e conversou por horas com o guitarrista
Para muitos fãs, ir ao show da banda favorita já é um marco inesquecível. Para o fotógrafo Douglas Barbosa Melo, de 36 anos, fã do System of a Down desde os 12, a experiência foi além de qualquer expectativa e rendeu conversa de horas com o ídolo e até tatuagem com autógrafo na pele.
"Eu ouço essa banda desde os meus 12 anos e hoje tenho 36. Então, tem alguns anos que eu sou fã", explica Douglas, que trabalha clicando artistas do sertanejo, mas sempre teve o rock como trilha sonora pessoal.
A relação com o System começou nos anos 2000, quando ele se deparou com um clipe na MTV. "Bateu o som de cara e já de primeira me identifiquei muito", lembra. Em 2015, surgiu a oportunidade de comprar ingresso para ver a banda no Rock in Rio, mas o acaso pregou uma peça no jovem com 26 anos na época. “Perdi o voo e o show. Foi tenso", resume.
Dez anos se passaram até que a banda armênia-americana voltasse ao Brasil. E dessa vez, Douglas fez questão de não perder nada. Para compensar o tempo de espera, o fotógrafo foi logo em dois shows. No dia 6, em Curitiba, e no encerramento da turnê, em São Paulo, na quarta-feira (14).
"É uma nostalgia pura. Você revive a adolescência, quando ouvia as músicas, pintava o olho, usava as camisetas e andava de preto”, comenta.
A experiência em São Paulo foi ainda mais intensa. Além do show, ele comprou acesso para uma tarde de autógrafos com o baterista John Dolmayan. Mas o grande encontro aconteceu depois, na frente do hotel onde a banda estava hospedada. "A gente ficou lá por volta de seis horas esperando. Pedimos marmita e ficamos lá até alguém descer", relata.
Quem apareceu foi DaronMalakian, guitarrista da banda e ídolo máximo de Douglas. "Ele atendeu umas 150 pessoas que estavam lá. Tirou foto com todo mundo, autografou várias coisas", conta.
Mas a sorte não parou por aí. Douglas e o amigo Gabriel Vitor, cantor sul-mato-grossense, estavam hospedados no mesmo hotel que os ídolos. De madrugada, por volta da 1h da manhã, o guitarrista desceu no saguão e acabou batendo papo com a dupla.
"Conversamos por umas duas horas. Falamos sobre música, família, religião. Ele foi super gente boa. A qualquer momento podia subir, tinha fã enchendo o saco, mas ele não fez isso. Até riu muito das nossas piadas com trocadilhos entre inglês e português", conta.
O encontro foi tão marcante que Douglas eternizou o momento na pele. "Pedi para fazer o autógrafo no meu braço e no outro dia cedo já tatuei", revela.
Na bagagem, Douglas voltou com fotos, vídeos e memórias de uma vida inteira. O sonho frustrado em 2015, finalmente foi realizado. "Agora zerei a vida”, finaliza.
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