Mostra Preta exibe 3 filmes do Centro-Oeste nesta segunda na Casa da Cultura
Sessão começa às 19h e reúne produções de GO, DF e MT com foco em diversidade e reexistência cultural
Três produções audiovisuais de cineastas do Centro-Oeste serão exibidas nesta terça-feira (16), a partir das 19h, na Casa da Cultura, em Campo Grande, durante a Mostra Preta Multidisciplinar. Entram em cartaz os filmes “Meça Três Vezes Antes de Cortar”, de Zulmí Nascimento (GO), “Pirenopolynda”, de Izzi Vitório (DF), e “Mansos”, de Juliana Segóvia (MT).
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A curadoria da Mostra Preta selecionou e convidou cineastas de quatro estados da região, reforçando o compromisso com a diversidade regional e com a reexistência cultural negro-indígena-LGBTQIAPN+. A proposta é ampliar territórios de visibilidade para produções historicamente marginalizadas no circuito audiovisual.
Nesta edição, a Mostra também firma parceria com a plataforma de streaming TodesPlay, gerida pela APAN (Associação de Profissionais do Audiovisual Negro). A iniciativa permitirá que os filmes exibidos na Casa da Cultura integrem um catálogo especial, intitulado “Mostra Preta na TodesPlay”, ampliando o alcance das obras para todo o país. A plataforma é voltada ao fortalecimento da circulação de produções realizadas por profissionais negros, indígenas e LGBTQIAPN+.
Filmes - “Pirenopolynda” traz uma narrativa afetiva sobre a Festa do Divino, em Pirenópolis (GO). No curta, Tita revisita memórias pessoais e coletivas em busca de reconstruir a celebração a partir de um olhar sensível. A direção é assinada por Izzi Vitório, Bruno Victor e Tita Maravilha. Izzi se identifica como "bixa preta", transmasculino, é goiano radicado no Ceará, produtor, pesquisador e realizador audiovisual, além de sócio-fundador da Cavala Filmes, produtora independente voltada a projetos atravessados por questões raciais e de desobediência de gênero.
Já “Mansos” apresenta a história de Benedita, que, marcada pelo assassinato da mãe, cresce determinada a continuar a luta materna e transformar a dor em vingança. O filme tem roteiro e direção de Juliana Segóvia, cineasta cuiabana, arte-educadora, graduada em Comunicação e mestre em Estudos de Cultura Contemporânea pela UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).
Encerrando a sessão, “Meça Três Vezes Antes de Cortar” propõe uma experiência poética que envolve danças com bois, encontros com seres encantados e conversas com boiadeiros perdidos na mata. A obra reflete sobre linguagem, corpo e território, em um espaço onde “todo sangue é valioso, mas a língua é a carne mais rara de todas”. A direção e o roteiro são de Zulmí Nascimento, multiartista, curador e diretor artístico, mestrando em Dança pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), que vive e trabalha entre Marabá (PA), Goiânia (GO) e Salvador (BA).
Na quinta-feira, dia 18, às 19h, o público vai conferir “A Casa de Todas as Águas”, “O Pantanal é Preto”, de Raylson Chaves (MS), e “Ancestrais do Futuro”, de Dayana Gomes Pereira (GO).
A Casa da Cultura está localizada na Avenida Afonso Pena, 2270, no Centro de Campo Grande.
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