André serve licor de bocaiuva, pequi e milho em homenagem a MS
Com bebidas autorais, André Diniz resgata memórias da infância e exalta a cultura de MS
Pequi com mel, milho verde e amarula de coco de bocaiuva viraram ingredientes que dão sabor regional a cachaças e licores artesanais feitos em Campo Grande pelo empresário André Diniz. Ele diz que resgata memórias memórias da infância e ainda exalta a cultura de Mato Grosso do Sul por onde passa.
RESUMO
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Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o empresário André Diniz produz licores e cachaças artesanais com sabores regionais, como pequi com mel, milho verde e amarula de coco de bocaiuva. As bebidas, vendidas em sua banca na Feira Central, chamada Essência Pantaneira, são uma homenagem às suas memórias de infância e à cultura sul-mato-grossense. Os licores são apreciados tanto por moradores locais quanto por turistas, que buscam levar um pouco da cultura regional como lembrança. Diniz iniciou sua trajetória no ramo de bebidas em 2005, em Porto Seguro, Bahia, vendendo drinks para foliões. Após conhecer sua esposa, campo-grandense, passou a produzir licores em casa como hobby, até que a atividade se tornou um negócio. Atualmente, oferece cerca de 20 sabores artesanais, além de cachaças de diversas regiões do país. Entre os destaques, estão o licor de milho verde, a "Amarula do Cerrado" feita com coco de bocaiuva e o licor de pequi com mel. Os preços variam de R$ 35 a R$ 70, com opções de desconto para compras em maior quantidade. O empresário também realiza envios para outras localidades pelos Correios.
“Esses sabores têm memória afetiva. O coco de bocaiuva, por exemplo, era o nosso chiclete quando eu era criança em Carapó. A gente saía no mato e catava para comer”, conta André.
A banca na Feira Central carrega a identidade até no nome, Essência Pantaneira, também virou ponto de parada de turistas que passam pelo espaço. “O pessoal sempre quer levar um pedacinho de Campo Grande, do Mato Grosso do Sul, e os licores acabam sendo essa ponte com a cultura local”, explica.
O caminho até aqui o negócio de bebidas começou em 2005, em Porto Seguro, na Bahia, quando André vendia o drink “Capeta”, bebida alcoólica feita com pó de guaraná para dar energia aos foliões no Carnaval.
“Lá tem a Passarela do Álcool, um corredor onde vendem várias bebidas. Foi ali que peguei gosto por trabalhar com bebida”, lembra. E foi também na Bahia que ele conheceu a esposa, campo-grandense com quem passou a dividir a vida e os negócios.
A produção artesanal dos licores começou como um hobby, em casa, até ganhar forma e conquistar clientes. “A gente começou a fazer pra nós mesmo, para experimentar. Um dia levamos para a banca que já era da família e o pessoal começou a gostar”, relata.
O negócio deu tão certo que virou uma banca exclusiva de bebidas. Ao todo, são cerca de 20 sabores artesanais, além de cachaças de todas as partes do País. O diferencial, segundo André, está na valorização dos ingredientes locais, com criações únicas que unem tradição e criatividade.
Entre os mais pedidos estão o licor de milho verde, que lembra um sorvete cremoso do produto e é sucesso com turistas. A “Amarula do Cerrado”, criada por André com coco de bocaiuva no lugar da fruta africana, e o licor de pequi com mel, que além do sabor marcante, cristaliza por dentro da garrafa com um pequeno galho decorativo. “Ele chama atenção pelo sabor e pela beleza. E é exclusivo”, garante.
Além desses, há opções com guavira, jabuticaba, banana, café, morango com pimenta e por aí vai. “O licor é feito com álcool de cereais, então não tem aquele cheiro forte da cachaça e dá pra sentir melhor o sabor da fruta”, explica André.
Os preços começam em R$ 35 o vidro pequeno, de 275 ml, a R$ 70 a garrafa grande, com 750 ml. E ainda tem desconto para quem leva mais de uma. “A gente vai negociando. Dá para fazer três pequenas por R$ 100 e três grandes por R$ 200”, adianta. O empresário conta que até já se acostumou a embalar encomendas para turistas e enviar pelos Correios.
“A gente faz tudo com amor e quando é com amor, as coisas acontecem. Cada receita tem um pedacinho da nossa trajetória. E o mais gratificante é ver alguém provando um licor e lembrar da infância, do pai, da fazenda onde morava. Isso é muito bacana”, finaliza.
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