Colheita do milho avança e atinge 55,4% da área cultivada em MS
Apesar do atraso em relação ao ano passado, safra deve alcançar 10,2 milhões de toneladas
A colheita do milho da segunda safra em Mato Grosso do Sul avançou nas últimas semanas e alcançou 55,4% da área cultivada até a segunda semana de agosto, segundo levantamento do Siga (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), coordenado pela Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja).
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Colheita de milho em Mato Grosso do Sul atinge 55,4% da área plantada, com 1,165 milhão de hectares colhidos até a segunda semana de agosto. O ritmo, porém, está 29,9 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. A região sul do estado lidera o processo, com 60,3% da área colhida, seguida pelo norte (45,2%) e centro (44,5%). Apesar do atraso, a Aprosoja mantém a projeção de 10,199 milhões de toneladas de milho, com produtividade média de 80,8 sacas por hectare, um aumento de 20,6% em relação à safra anterior. Geadas, ventanias e gargalos logísticos impactaram o cultivo. A comercialização antecipada atingiu 43% da safra, superando o índice de 2024. A expectativa é de que o pico da colheita ocorra em agosto e se estenda até setembro.
O índice corresponde a cerca de 1,165 milhão de hectares colhidos, mas ainda está 29,9 pontos percentuais abaixo do ritmo registrado no mesmo período do ano passado, quando o percentual já passava de 85%.
O sul do Estado é a região mais adiantada, com 60,3% da área colhida, enquanto o norte soma 45,2% e a região central 44,5%. Apesar do atraso, a estimativa da entidade segue projetando uma produção de 10,199 milhões de toneladas, com produtividade média de 80,8 sacas por hectare. O volume representa crescimento de 20,6% em relação ao ciclo anterior, reflexo do bom desenvolvimento das lavouras em abril.
Mesmo com a lentidão da colheita, 78,1% das áreas monitoradas foram classificadas como “boas”, 15,3% como “regulares” e apenas 6,6% em condições “ruins”.
O relatório da Aprosoja destaca ainda os fatores que impactaram o desempenho da safra, como as geadas de junho, que atingiram cerca de 35 mil hectares no centro e sul, e as ventanias do fim de julho, que provocaram o tombamento de 13 mil hectares de lavouras.
Além disso, gargalos logísticos em unidades de armazenamento têm provocado filas de até quatro dias para descarregar caminhões, o que atrasa o avanço das máquinas no campo.
No mercado, 43% da safra já foi comercializada até 5 de agosto, índice 13 pontos percentuais superior ao registrado no mesmo período de 2023. A expectativa é que o pico da colheita ocorra ao longo de agosto e se estenda até setembro.
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