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Lado Rural

Colheita do milho avança e atinge 97% da área cultivada em MS

Produtores comercializam mais da metade da safra a R$ 51 a saca

Por Gustavo Bonotto | 09/09/2025 21:50
Colheita do milho avança e atinge 97% da área cultivada em MS
Colheitadeira avança sobre plantação de milho no município de Terenos. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A colheita do milho da 2ª safra 2024/2025 alcançou 97,1% da área em Mato Grosso do Sul até 5 de setembro, conforme boletim da Aprosoja (Associação de Produtores de Soja), publicado nesta terça-feira (9). O levantamento estima a produção em 14,226 milhões de toneladas, resultado de 2,103 milhões de hectares cultivados.

RESUMO

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Mato Grosso do Sul colheu 97,1% da área plantada com milho segunda safra 2024/2025, com produção estimada em 14,226 milhões de toneladas. A produtividade média alcançou 112,7 sacas por hectare, um aumento de 68,1% em relação à safra anterior. Apesar do bom desempenho geral, houve perdas pontuais devido a geadas em junho e ventanias em julho.A área plantada com milho representa 46% da área destinada à soja, uma redução em comparação a safras passadas. Produtores diversificaram o plantio devido aos altos custos e aos riscos climáticos. O preço da saca de 60 quilos está em R$ 51,00, com 54% da safra já comercializada. Chapadão do Sul lidera a produtividade com 173,3 sacas por hectare. As condições das lavouras são classificadas como boas em 78,1% da área, regulares em 15,3% e ruins em 6,6%.

A produtividade média projetada é de 112,7 sacas por hectare, alta de 68,1% em comparação ao ciclo anterior. As lavouras foram classificadas em 78,1% boas, 15,3% regulares e 6,6% ruins. A região norte está com 98,5% da área colhida, o centro com 97,5% e o sul com 96,7%.

O boletim aponta que 70,5% da semeadura ocorreu entre a segunda semana de fevereiro e a terceira de março. Chuvas em abril favoreceram o desenvolvimento, mas geadas em junho afetaram 35 mil hectares no centro e no sul, com perdas de até 30%. Em julho, ventanias derrubaram lavouras em 14 mil hectares, com prejuízos estimados entre 20% e 40%.

A área de milho corresponde a 46% da área usada para soja, abaixo dos 75% registrados em safras anteriores. O recuo reflete custos elevados e risco climático, fatores que levaram produtores a diversificar o plantio.

No mercado, a saca de 60 quilos foi cotada em R$ 51,00 no dia 8 de setembro. Até agora, 54% da safra já foi comercializada, avanço de 13 pontos percentuais sobre igual período do ano passado.

Entre os municípios, Chapadão do Sul lidera com 173,3 sacas por hectare, seguido por Alcinópolis, com 160 sacas por hectare, e Sonora, com 152,5 sacas por hectare. Na ponta oposta, Nova Andradina registra 31 sacas por hectare e Aquidauana registra apenas 19,1 sacas por hectare.

O boletim classifica 78,1% das lavouras como boas, 15,3% regulares e 6,6% ruins. O Nordeste apresenta o melhor resultado, com 93% em boas condições, enquanto o Sudeste aparece com 54% em boas condições e 38% regulares. No Sul-Fronteira, 18,5% da área foi avaliada como ruim.

Eventos climáticos marcaram a safra. Geadas em junho afetaram 35 mil hectares no centro e sul, com perdas de até 30%. Em julho, ventanias derrubaram 14 mil hectares, provocando prejuízos de 20% a 40% em áreas localizadas. Agosto terminou com chuvas abaixo da média histórica em 43 dos 55 pontos monitorados, com exceção de Mundo Novo, que registrou desvio positivo de 36%.

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