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Economia

MS bate recorde na produção de milho com crescimento de 68,2% na safra

Condições climáticas e janela de plantio adequada favoreceram resultado

Por Silvia Frias | 09/09/2025 07:07
MS bate recorde na produção de milho com crescimento de 68,2% na safra
Segundo o boletim da Aprosoja, 78,1% das lavouras foram classificadas como boas (Foto/Divulgação)

Mato Grosso do Sul bateu recorde na produção de milho com o crescimento de 68,2% registrado nesta safra em relação à safra anterior. Os dados são do SIGA-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul), que indica que a projeção inicial passou de 10,1 milhões para 14,2 milhões.

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Mato Grosso do Sul alcança recorde na produção de milho, com aumento de 68,2% em relação à safra anterior, segundo o Projeto SIGA-MS. A produção estimada subiu de 10,1 milhões para 14,2 milhões de toneladas, com produtividade média de 112,7 sacas por hectare. O clima favorável, janela de plantio adequada, tecnologia e boas práticas agrícolas contribuíram para o resultado.A área plantada permaneceu estável em 2,1 milhões de hectares. A maior parte do plantio ocorreu entre fevereiro e março, com chuvas ideais em abril. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente destaca a expansão da área e as condições climáticas como fatores determinantes. O aumento da produção atende à demanda interna e atrai investimentos, especialmente nos setores de etanol de milho e proteína animal. O milho ocupa 45% da área destinada à soja, abrindo espaço para outras culturas e investimentos. Apesar das projeções positivas, especialistas recomendam cautela, pois a colheita ainda está em andamento.

Mesmo com a área cultivada praticamente estável, totalizando 2,1 milhões de hectares, houve avanço na produtividade média, agora estimada em 112,7 sacas por hectare. O aumento foi de 68,1% em comparação com a última safra, resultado de uma combinação entre condições climáticas favoráveis durante fases críticas, janela de plantio adequada, avanço tecnológico e boas práticas de manejo adotadas pelos produtores.

A maior parte da semeadura ocorreu entre fevereiro e março, o que favoreceu o desenvolvimento das plantas durante abril, mês em que o volume de chuvas foi ideal para o crescimento. Segundo o boletim, 78,1% das lavouras foram classificadas como “boas”, 15,3% como “regulares” e apenas 6,6% como “ruins”.

Embora as projeções sejam animadoras, especialistas alertam para a necessidade de cautela, já que a colheita ainda não foi concluída. O coordenador técnico da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de MS), Gabriel Balta, destaca alguns pontos importantes sobre a análise até agora.

Na avaliação do titular da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, isso se deu pela expansão da área plantada e por boas condições climáticas. "Isso é importante, pois temos uma elevada demanda interna e a atração de investimentos na área de etanol de milho, com o crescimento do setor de proteína animal, que também tem aumentado o consumo."

Outro ponto ressaltado pelo secretário foi que o milho ocupou praticamente 45% da área de soja no Estado. "Isso gera uma oportunidade para Mato Grosso do Sul que a gente busca desenvolver, que é inserir outras culturas que possam usar a área da soja, além de mais investimentos que deverão vir para o etanol de milho no Estado, diante da oferta de matéria-prima", citou.

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