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Meio Ambiente

Ameaçado de extinção, tatu-canastra de MS vai ser monitorado por GPS

Terceiro exemplar da espécie foi capturado em Três Lagoas por projeto que acompanha a fauna do Cerrado

Por Gustavo Bonotto | 25/06/2025 23:51

Um tatu-canastra, espécie ameaçada de extinção, será monitorado por GPS no Parque Natural Municipal do Pombo, em Três Lagoas. A captura foi feita no domingo (22) por pesquisadores do Icas (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), responsáveis pelo projeto que já identificou e acompanha dois outros exemplares na região desde o início do estudo, em 2022.

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Em Três Lagoas, um tatu-canastra macho adulto, de 38 kg e 1,38 m, foi capturado para monitoramento por GPS no Parque Natural Municipal do Pombo. A ação faz parte de um projeto do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (Icas), iniciado em 2022, que já acompanha outros dois tatus na região. O objetivo é estudar o comportamento da espécie ameaçada e sua relação com o Cerrado. O monitoramento, via transmissor, permitirá rastrear o animal em tempo real. O projeto, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio, utiliza 105 câmeras no parque para coletar dados que auxiliem na conservação da espécie. Com hábitos noturnos, ciclo reprodutivo lento e baixa frequência de reprodução, o tatu-canastra enfrenta desafios para sua preservação. Além do macho, uma fêmea e outro macho já foram identificados no parque em janeiro e março deste ano, respectivamente.

O animal é um macho adulto, com 38 quilos e 1,38 metro de comprimento. Após exames, ele foi equipado com um transmissor que permitirá acompanhar seus deslocamentos em tempo real. A tecnologia é usada para entender os padrões de comportamento da espécie e a relação com o ambiente do Cerrado.

O projeto é realizado em parceria com a Semea (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio) e conta com 105 câmeras espalhadas pelo parque. O objetivo é produzir dados que ajudem a fortalecer a conectividade entre áreas de vegetação nativa e apoiar ações de conservação.

De acordo com o Icas, a espécie possui hábitos noturnos, ciclo reprodutivo lento e se reproduz com baixa frequência, o que dificulta a preservação. O monitoramento contínuo busca revelar detalhes ainda pouco conhecidos sobre a rotina dos tatus-canastra em áreas preservadas.

Além do macho capturado neste mês, outros dois animais já haviam sido localizados no parque: uma fêmea em janeiro e outro macho em março.

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