Família de catetos atravessa estrada e rende flagrante fofo em Bonito
Mamíferos silvestres do Cerrado aparecem em via turística que liga ao balneário municipal
Um grupo de porquinhos do mato, também conhecidos como catetos, apareceu na estrada de terra que liga as pontes de madeira ao balneário municipal de Bonito, a 297 quilômetros de Campo Grande, nesta segunda-feira (8), e cruzou o caminho usado por moradores e turistas que seguem pela estrada velha rumo ao asfalto.
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Um grupo de porquinhos do mato foi avistado na estrada de terra que conecta as pontes de madeira ao balneário municipal de Bonito, Mato Grosso do Sul. Os animais, que caminhavam em conjunto com diversos filhotes, chamaram a atenção de moradores e turistas que transitavam pela via. Conhecidos cientificamente como Pecari tajacu, esses mamíferos são típicos do Cerrado e habitam desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina. Na região de Bonito, encontram condições ideais de sobrevivência, com vegetação densa, solo adequado e abundância de alimentos como frutos nativos, raízes e pequenos insetos.
Os animais caminharam em conjunto pela margem da via, o que chamou atenção pelo número de filhotes. A cena ocorreu em área cercada por vegetação densa, onde espécies do Cerrado circulam com frequência.
O mamífero, conhecido também como porco-do-mato ou caititu, é um mamífero silvestre que integra o Cerrado e as matas de galeria da região. A espécie pertence à família Tayassuidae e recebe o nome científico Pecari tajacu. O animal vive em diferentes ambientes das Américas, desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina.
A presença do grupo registrado em Bonito condiz com o habitat típico da espécie, que ocupa matas ciliares e áreas de Cerrado próximas a cursos d’água cristalinos. Os animais utilizam a vegetação fechada para abrigo e encontram frutos e sementes que sustentam a dieta variada. A região oferece condições ideais para o deslocamento, com solo macio e trilhas naturais abertas ao longo do tempo.
Os porquinhos percorrem longas distâncias em busca de alimento e deixam caminhos marcados no solo, o que explica o encontro em trechos usados por turistas. A alimentação da espécie inclui frutos nativos, como pequi e araticum, além de raízes e tubérculos que compõem grande parte da dieta. Os grupos também consomem pequenos insetos quando disponíveis, o que reforça a adaptação ao ambiente local.
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