Há quase 1 mês sem chuva, Campo Grande é 6ª capital mais seca do País
Última precipitação registrada na cidade foi em 23 de junho
Campo Grande enfrentou na quinta-feira (17) mais um dia de ar extremamente seco, com umidade relativa do ar chegando a apenas 31%, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Com isso, a capital de Mato Grosso do Sul ocupou a 6ª posição entre as capitais mais secas do Brasil no dia.
A lista foi liderada por Cuiabá (MT) e São Paulo (SP), ambas com 27% de umidade, seguidas por Goiânia (GO), com 28%, e Belo Horizonte (MG) e Porto Velho (RO), que registraram 29%. Os índices muito abaixo dos 30% colocam essas cidades em estado de atenção, conforme a classificação da OMS (Organização Mundial da Saúde), que considera ideal uma umidade entre 40% e 70%.
Além do ar seco, Campo Grande convive com um longo período sem chuvas significativas. A última precipitação registrada na cidade foi em 23 de junho, ou seja, há quase um mês. Desde então, o tempo tem se mantido firme, com sol forte durante o dia e noites frias, cenário típico do inverno sul-mato-grossense.
Apesar do tempo seco persistente, há possibilidade de mudança no cenário nos próximos dias. De acordo com a previsão do Inmet, áreas de instabilidade podem avançar sobre o Estado no início da próxima semana, aumentando a chance de pancadas isoladas de chuva em Campo Grande a partir de segunda-feira. Ainda assim, os volumes previstos são baixos e insuficientes para reverter o quadro de estiagem.
Enquanto a chuva não chega, a recomendação é para cuidados com a saúde, especialmente com crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios. Hidratação constante, uso de soro fisiológico e evitar atividades físicas em horários de maior calor são medidas indicadas para enfrentar o período seco.
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