Inverno em MS terá temperaturas acima da média e menos chuvas no Pantanal
Tendência começa em junho, mês em que começa a estação, e vai até agosto

O inverno deve ser marcado por tempo seco e chuvas irregulares na maioria das regiões de Mato Grosso do Sul, com exceção do noroeste e do Pantanal, onde poderá chover menos que o normal no período. A previsão é do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima no Estado).
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O inverno em Mato Grosso do Sul será marcado por tempo seco e chuvas irregulares, com precipitações abaixo do normal no Pantanal e noroeste do estado, segundo o Cemtec. A estação, que começa em 30 de junho e vai até 22 de setembro, terá temperaturas acima da média histórica, variando entre 16ºC e 24°C. O Pantanal, que já enfrentou incêndios em 2024, com 2,6 milhões de hectares afetados, deve continuar com condições climáticas propícias à propagação do fogo. As chuvas acumuladas no trimestre variam de 25 mm no extremo norte a 300 mm no extremo sul, indicando um período desafiador para a região.
A estação começa em 30 de junho e termina em 22 de setembro, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Com base nos índices dos últimos 30 anos, são esperados entre 50 e 200 mm de chuva acumulada na maior parte do Estado, no trimestre que vai de junho até agosto. A região extremo norte é normalmente menos chuvosa e tende a registrar de 25 a 50 mm. Já na região extremo sul, elas variam entre 200 a 300 mm.
Em relação às temperaturas, elas devem extrapolar o esperado em todo o Mato Grosso do Sul, segundo a previsão baseada na média histórica.
As médias costumam oscilar entre 18ºC 22°C no Estado durante o trimestre. Ficam um pouco mais altas na região noroeste, variando entre 22ºC e 24°C, e mais baixas no extremo sul, entre 16ºC e 18°C.
Pantanal - A previsão climática para a região é similar à que acabou favorecendo o fogo das queimadas se espalhar e consumir parte do bioma.
Segundo o Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), 2,6 milhões de hectares em 2024, o equivalente a 17% da área total do Pantanal, foram afetados pelo fogo.
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