ONG vai ser “embaixadora” para captar recurso internacional ao Fundo Pantanal
Medida é para proteção do bioma, que enfrentou trágicas temporadas do fogo em 2020 e 2024
O Instituto SOS Pantanal vai atuar como “embaixador” para divulgar pelo mundo o fundo criado pelo governo de Mato Grosso do Sul para proteção do bioma, que enfrentou trágicas temporadas do fogo em 2020 e 2024.
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O Instituto SOS Pantanal será o "embaixador" do Fundo Pantanal, criado pelo governo de Mato Grosso do Sul, para atrair recursos internacionais visando a proteção do bioma, que sofreu com incêndios em 2020 e 2024. A organização promoverá o fundo globalmente, incluindo na COP 30, e oferecerá apoio técnico a comunidades locais para desenvolver projetos. O fundo, iniciado com R$ 40 milhões, busca ampliar investimentos e democratizar o acesso a políticas públicas ambientais. O Instituto já atua na formação de brigadas e monitoramento de áreas rurais no Pantanal.
“Entra na nossa agenda mostrar isso. Mostrar que existe política pública de grande impacto em andamento. Nosso papel é ser promotores, embaixadores dessa política pública, no intuito de atração de mais investimentos”, afirma Leonardo Gomes.
Ele é diretor executivo do SOS Pantanal e representante de organizações da sociedade civil no comitê gestor do Fundo Clima Pantanal. A iniciativa é de fevereiro deste ano, quando o governo de MS aportou R$ 40 milhões.
“Vamos apresentar para o mundo inteiro. Temos agenda permanente com o parlamento europeu, embaixadas, consulados, empresas privadas internacionais”, diz Leonardo.
Ele também destaca que o fundo será divulgado na COP 30, a 30ª Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Mudanças Climáticas, que acontece em novembro, no Pará.
Além da frente internacional, a outra linha de atuação é a chamada “pé no chão”. Ou seja, oferecer apoio técnico para que comunidades do Pantanal possam apresentar proposta de projetos ao fundo.
“Nossa equipe técnica vai estar a serviço desses projetos, auxiliando na elaboração, acompanhamento. Trazendo essa política pública, que é tão importante, para o chão. Vamos explicar como elas podem acessar isso, democratizando ao máximo”, afirma o diretor.
O Instituto SOS Pantanal já atua na formação de brigadas e monitoramento remoto de propriedades rurais. A área monitorada por satélite, que manda alerta para os pantaneiros, chega a um milhão de hectares.
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