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Meio Ambiente

Rios de Mato Grosso do Sul começam a sentir efeitos da estiagem

Baixo volume de chuvas deve atingir o Estado até setembro

Por Inara Silva | 19/07/2025 15:35
Rios de Mato Grosso do Sul começam a sentir efeitos da estiagem
Rio Aquidauana está abaixo da média de estiagem, que é de 200 centímetros. (Foto: Arquivo)

Com o término do período chuvoso em julho, os rios de Mato Grosso do Sul já mostram sinais de recuo. Segundo medição do Imasul  (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o rio Aquidauana, que deságua no Paraguai, e os rios Pardo e Dourados, da bacia do Paraná, já apresentam índices abaixo do nível de referência.

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Os rios de Mato Grosso do Sul começam a apresentar sinais de recuo com o fim do período chuvoso em julho. O rio Aquidauana, afluente do Paraguai, e os rios Pardo e Dourados, da bacia do Paraná, já registram níveis abaixo da referência, segundo medição do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul. A tendência é de baixo volume de chuvas até setembro, com possibilidade de novos pontos em condição de seca. O rio Aquidauana registrou 192 centímetros na sexta-feira, abaixo do nível de estiagem de 200 centímetros, com redução de um centímetro por dia. A previsão indica retorno do ciclo de chuvas em outubro.

Embora, de forma geral, a Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai esteja com nível dos rios acima da média histórica, no trecho de Aquidauana, a régua media 192 centímetros nesta sexta-feira (18), bem abaixo do nível de estiagem para o local, que é fixado em 200 centímetros. Na quinta-feira (17), o rio estava com 193, e na quarta-feira (16), em 194, o que mostra a redução de um centímetro por dia.

O Imasul tem outros três pontos de medição entre os rios Aquidauana e Miranda: Palmeiras, Estrada MT-738 e Miranda. Todas com níveis estão longe da estiagem. Além do Aquidauana e Miranda, a Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai é composta ainda pelos rios Piquiri, Cuiabá, Paraguai e Taquari.

Já a Bacia Hidrográfica do Rio Paraná está com dois de seus três rios com medição abaixo do nível de referência: O rio Pardo, na fazenda Buriti, e o rio Dourados, em Dourados. Já a estação que mede o nível do rio Aporé, em Cassilândia, está sem transmitir dados desde janeiro deste ano.

O rio Pardo estava com a altura de 295 centímetros  na sexta-feira (18), enquanto o rio Dourados marcava 90 centímetros na mesma data. Conforme o relatório do Imasul, as referências para estes rios são 303 e 112 centímetros, respectivamente.

Rios de Mato Grosso do Sul começam a sentir efeitos da estiagem

Os dados foram retirados do Sistema Hidro - Telemetria, mantido pela Ana (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) e disponibilizados por meio de relatório do Imasul.

Conforme o relatório, a tendência, até setembro, é de baixo volume de chuvas com a possibilidade de novos pontos em condição de seca. Segundo a previsão, o ciclo de chuvas deve retornar em outubro.

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