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Meio Ambiente

“Todo ano é a mesma coisa”, reclama vizinho de área queimada na Vila Planalto

Na terça-feira, os bombeiros precisaram ir duas vezes a terreno para debelar as chamas perto do Centro de Belas Artes

Aline dos Santos e Clayton Neves | 12/08/2020 11:02
Mohamed tem escritório em frente ao local e conta que terreno sempre registra incêndio. (Foto: Marcos Maluf)
Mohamed tem escritório em frente ao local e conta que terreno sempre registra incêndio. (Foto: Marcos Maluf)

Clássico pelo tempo seco e vento forte, o Inverno também tem outra tradição em Campo Grande: o incêndio em terreno próximo à obra do Centro de Belas Artes. De acordo com vizinhos, ontem, a área foi, como em todos os anos, consumida pelas chamas.

Na terça-feira, os bombeiros precisaram ir duas vezes ao terreno, na Vila Planalto,  para debelar  as chamas.

“Todo ano é a mesma coisa. Uma cortina de fumaça e fuligem”, afirma o advogado Mohamed Hijazi Zaglhout, 39 anos, que tem escritório próximo ao local da queimada.

“O fogo começou na parte da Ernesto Geisel e foi muito rápido. Quando a gente viu, já estava na Rua Udinese,  três quarteirões depois”, afirma Sebastião da Cruz, 56 anos, zelador de condomínio em frente ao local.

Bombeiros usaram quatro mil litros de água em incêndio na Vila Planalto. (Foto: Marcos Maluf)
Bombeiros usaram quatro mil litros de água em incêndio na Vila Planalto. (Foto: Marcos Maluf)

Com a vegetação seca, o fogo foi combatido durante horas na tarde de ontem. Sebastião conta que trabalha há oito meses no condomínio e nunca viu o terreno passar por limpeza. “Os vizinhos falam que todo ano essa área pega fogo. Entrou muita fuligem nas casas, o chão ficou preto”, diz.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram gastos quatro mil litros de água no combate às chamas. Um homem foi visto ateando fogo, mas não foi localizado. O incêndio avançou por área de dois quarteirões da Rua Udinese e por três quarteirões da Rua Plutão.

Passáro no limite entre a vegetação amarelada pelo tempo seco e a enegrecida pelas chamas do incêndio. (Foto: Marcos Maluf)
Passáro no limite entre a vegetação amarelada pelo tempo seco e a enegrecida pelas chamas do incêndio. (Foto: Marcos Maluf)


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