Três aviões se deslocam para apagar fogo causado por raio na Serra do Amolar
Fogo avança desde sábado em área próxima a morros, onde combate aéreo é indispensável
Duas aeronaves da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul devem chegar ainda nesta manhã (30) à Serra do Amolar, no Pantanal, para apagar um incêndio de grandes proporções que avança desde sábado (27) sobre a área protegida e reconhecida como santuário ecológico e patrimônio natural da humanidade.
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Um incêndio de grandes proporções, iniciado por um raio no sábado (27), atinge a Serra do Amolar, no Pantanal, área protegida e reconhecida como santuário ecológico e patrimônio natural da humanidade. Duas aeronaves da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul e um helicóptero do Ibama foram mobilizados para combater as chamas. O coordenador do PrevFogo, Marcio Yule, estima que o combate dure até três dias. Segundo Angelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro, o combate aéreo é imprescindível devido ao difícil acesso aos morros. Este é o primeiro incêndio na região em 2024, ocorrendo no final do período seco.
Além disso, um helicóptero do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) chegará no início da tarde para reforçar o difícil combate. Ele vem do Xingu, área localizada entre Pará e Mato Grosso.
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As informações foram confirmadas pelo presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), Angelo Rabelo, que mantém a Brigada Alto Pantanal trabalhando na região, e o coordenador do PrevFogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) do Ibama no Estado, Marcio Yule.
Raio - Segundo Yule, o fogo começou tímido após um raio atingir a Serra do Amolar no sábado. Choveu naquele dia, mas não o suficiente para apagar as chamas, que evoluíram para um grande incêndio detectado no domingo (28) por um sistema de monitoramento do IHP. A fumaça pode ser vista do topo de enormes morrarias.
Rabelo confirmou ontem (29) a suspeita do raio e estava preocupado com o tempo que demoraria o deslocamento das aeronaves. "Nesse caso, é imprescindível o combate aéreo", ele afirmou, lembrando que os morros são de difícil acesso por outros meios.
O coordenador do PrevFogo estima que o combate leve de dois a três dias. "A meta é não deixar o fogo descer", frisa.
É a primeira vez, neste ano, que o incêndio atinge a região. O caso ocorre já no final do período seco, quando o Pantanal e outras áreas florestais do Estado estão mais suscetíveis às chamas. No ano passado, linhas de fogo avançaram diversas vezes sobre Amolar, sendo algumas iniciadas no território boliviano. O combate no outro país requer empenho bilateral, o que dificultou respostas rápidas em 2024.
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