ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 24º

Política

Após reunião em Brasília, caminhoneiros acenam para nova paralisação em abril

Daniel Machado | 26/03/2015 19:52
Representante do senado na negociação, Moka espera acordo entre as partes. (Foto: Divulgação)
Representante do senado na negociação, Moka espera acordo entre as partes. (Foto: Divulgação)

Os representantes dos caminhoneiros anunciaram nesta quinta-feira (26), em Brasília, que nova paralisação está prevista para 23 de abril caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. O aviso foi dado durante encontro na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) com representantes do governo e os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e Blairo Maggi (PR-MT).

Nova reunião está marcada para 22 de abril, quando o governo federal dará resposta aos pleitos dos caminhoneiros. Entre os pedidos está a elaboração de tabela de preços mínimos do frete, redução da carga tributária sobre a folha de pagamento do setor, redução do pedágio, redução do preço do diesel e prorrogação das parcelas de financiamento de caminhões.

O senador Moka defende que o preço mínimo do frete cubra ao menos os custos dos transportadores. “Não é possível trabalhar com os preços atuais. O diesel aumentou muito, o pedágio sempre foi muito caro e ainda há a carga de impostos”, comentou o parlamentar, sob aplausos dos caminhoneiros, que lotaram o auditório da ANTT.

Moka ponderou dizendo que é possível que haja acordo entre governo e categoria. “Estamos justamente aqui para tentar fechar acordo, que evite novas paralisações”, declarou, entendendo que o governo deve se esforçar para atender às reivindicações dos motoristas.

Para Miguel Antônio Mendes, diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso, a principal reivindicação da classe diz respeito à tabela dos preços mínimos do frete. “Não adianta o governo atender os demais itens da pauta e deixar a tabela de fora. A tabela é que mais nos interessa por estarmos trabalhando sem margem de lucro. Sem ela, vamos parar novamente”, avisou.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Senador Waldemir Moka.

Nos siga no Google Notícias