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Política

Bolsonaro é diagnosticado com câncer de pele em estágio inicial

Segundo os médicos, não há indícios de disseminação da doença, mas ex-presidente deverá seguir sob observação

Por Jhefferson Gamarra | 17/09/2025 16:27
Bolsonaro é diagnosticado com câncer de pele em estágio inicial
Bolsonaro saindo ao deixar o hospital em Brasília (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta hospitalar nesta quarta-feira (17) após ter sido internado no Hospital DF Star, em Brasília, na véspera, com um quadro de tontura, vômitos, queda de pressão arterial e pré-síncope. Segundo boletim médico divulgado pela unidade, durante a internação ele apresentou melhora clínica e da função renal após receber hidratação e tratamento medicamentoso por via endovenosa.

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Ex-presidente Jair Bolsonaro recebe alta após internação por tontura e vômitos. Exames revelam câncer de pele em estágio inicial, tipo carcinoma de células escamosas. Lesões foram removidas e não há indícios de metástase.Bolsonaro seguirá em acompanhamento médico com reavaliações periódicas para monitorar e prevenir novas lesões. Diagnóstico ocorreu durante internação no Hospital DF Star, em Brasília. Equipe médica descarta riscos imediatos e afirma que o câncer está restrito às camadas superficiais da pele.

Durante o período de observação, Bolsonaro teve analisadas oito lesões cutâneas retiradas em procedimento realizado no último domingo (14). O laudo confirmou a presença de carcinoma de células escamosas “in situ” em duas delas. Esse tipo de diagnóstico corresponde a um câncer de pele em estágio inicial, ainda restrito às camadas superficiais da pele, sem invasão para camadas mais profundas.

Em entrevista coletiva, o médico cirurgião Cláudio Birolini, chefe da equipe que atendeu o ex-presidente, explicou a natureza do achado. “O câncer de pele, a grosso modo, tem três tipos de lesões: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular ou de células escamosas, que é o caso dele e o melanoma. As lesões já foram retiradas, mas Bolsonaro precisará de acompanhamento”, afirmou.

Segundo os médicos, não há indícios de disseminação da doença. No entanto, Bolsonaro deverá seguir sob observação clínica e passar por reavaliações periódicas para monitorar a possibilidade de surgimento de novas lesões.

O boletim médico foi assinado por Cláudio Birolini (chefe da equipe cirúrgica), Leandro Echenique (cardiologista), Guilherme Meyer (diretor médico do hospital) e Allisson Barcelos Borges (diretor-geral da unidade).