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Política

Com novas regras e pandemia, partidos esperam gastar menos na campanha

Campanha eleitoral começou no domingo (27) e segue até o dia 14 de novembro, véspera da eleição

Leonardo Rocha | 01/10/2020 12:10
Campanha eleitoral em Campo Grande, no ano de 2012 (Foto: Arquivo)
Campanha eleitoral em Campo Grande, no ano de 2012 (Foto: Arquivo)

Com a pandemia do coronavírus e as regras para uso do fundo eleitoral, boa parte dos partidos acredita que os gastos serão menores nesta eleição,  do que nos pleitos anteriores. Outra mudança será nas contratações das legendas.

Para o presidente municipal do PSD, Antônio Lacerda, a campanha deste ano será até “três vezes mais barata” do que as anteriores, já que as regras mudaram e os partidos esperam a chegada do fundo eleitoral. “Os gastos serão menores, até em função da pandemia”.

Lacerda citou que no caso da campanha em Campo Grande, o partido só vai usar o que receber do fundo eleitoral. “Ainda não sabemos o valor, mas deve chegar em breve. As doações de pessoas físicas devem ser baixas e os candidatos não usarão grandes quantias dos recursos pessoais”.

Mesma posição do presidente municipal do PT, Agamenon do Prado. “Vai se gastar menos, até porque teremos mais uma campanha virtual, com foco nas redes sociais, já que a pandemia ainda está forte no Brasil, e também em Campo Grande”, acrescentou.

Regras - A direção do PDT também avalia que os gastos serão reduzidos, em função da pandemia e das regras para uso do fundo eleitoral. “Sempre fizemos campanhas com pouco recurso, estamos acostumados, mas agora o dinheiro é público e tem suas regras, por isso deve se gastar menos”, disse o presidente regional, Dagoberto Nogueira (PDT).

O presidente municipal do DEM, Lúcio Flávio Sunakozawa, concordou que a tendência é que as legendas tenham orçamentos cada vez menores. “Nosso partido tem medido esforços para obter um fundo mínimo, para despesas básicas dos nossos candidatos a vereadores”.

Contratações - Para Ulisses Rocha, presidente municipal do MDB, o que se deve reduzir são as contratações na campanha, já que o foco serão as redes sociais, mas que vão continuar os gastos necessários. “É preciso fazer programa eleitoral, imprimir o material, tem os gastos do comitê. Nós vamos usar o que vier do fundo eleitoral”.

Já o presidente regional do PSDB, Sérgio de Paula, acredita que os gastos “vão se manter” parecidos das outras eleições, mas que os candidatos terão que se reinventar devido as limitações da pandemia. “Cada município tem seu decreto com as regras de saúde pública”, acrescentou.

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