Comissão acompanha investigação da morte de delegado, mas não quer polêmica
A comissão de segurança da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Cabo Almi (PT), informou que está acompanhando atentamente a investigação sobre o assassinato do delegado aposentado e professor universitário, Paulo Magalhães de Araújo, 57 anos. Porém irá evitar dar declarações e fazer questionamentos no legislativo para evitar causar polêmica.
De acordo com Cabo Almi, o caso segue em “sigilo” de justiça e, portanto não deve ser cobrada a divulgações de informações e dados preliminares, deixando que a Polícia Civil realize a investigação da melhor forma possível. “Não adianta pressionar ou fazer polemica neste momento, confiamos na apuração e que os culpados serão apontados pelas autoridades, existe dedicação par se chegar a verdade”, respondeu.
O petista destacou que a comissão já fez sua parte colocando o assunto em pauta no legislativo e fazendo a cobrança formal no início da investigação. “Sei como acontece os procedimentos, não podemos atrapalhar o trabalho, vamos acompanhar e esperar a resolução do caso”.
Almi havia feito discurso na Assembleia pedindo a dedicação e empenho da Polícia para concluir a investigação, já que a maioria dos crimes de “pistolagem” no Estado não haviam sido resolvidos.
Teoria - O diretor-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Jorge Razanauskas Neto, vê “teoria de conspiração para desacreditar as investigações” do assassinato a tiros do delegado Paulo Magalhães, no dia 25 junho deste ano. Segundo ele, a apuração tem “avançado” e “caminha para resolver logo”.