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Política

Comitê do Governo pede à Justiça provas para ir atrás de ressarcimentos

Paulo Yafusso e Michel Faustino | 10/06/2016 16:40
Felipe Mattos, secretário Especial de Governo e coordenador do Comitê de Apuração de Denúncias, comanda a segunda reunião do grupo (Foto: Michel Faustino)
Felipe Mattos, secretário Especial de Governo e coordenador do Comitê de Apuração de Denúncias, comanda a segunda reunião do grupo (Foto: Michel Faustino)

A PGE (Procuradoria-Geral do Estado) ingressou nesta sexta-feira (10), na Justiça Federal, com pedido de compartilhamento dos autos das investigações das operações Lama Asfáltica e Fazendas de Lama, realizadas pela Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União), Receita Federal e MPF (Ministério Público Federal). Com isso, o Governo do Estado pretende adotar medidas judiciais contra servidores e empresas envolvidas no suposto esquema de desvios de recursos públicos.

O secretário especial de Governo e coordenador do recém-criado Comitê Temporário de Apuração de Denúncias, Felipe Mattos, deu a informação ao participar da segunda reunião do grupo, na tarde desta sexta-feira (10). Segundo ele, com base nas provas levantadas nos autos dessas duas operações, o Governo do Estado vai adotar medidas administrativas contra os servidores e empresas investigadas.

Segundo ele, não se tem ainda estimativa do que as empresas teriam desviado de recursos estaduais, para que se possa exigir judicialmente o ressarcimento. Durante entrevista à imprensa no dai 10 de maio, quando da realização da Operação Fazendas de Lama, foi divulgado que o desvio de recursos apurados chega a R$ 44 milhões em obras e compras de materiais.

Mattos afirmou que nesta segunda reunião do Comitê, os representantes dos sete órgãos estaduais que integram o grupo trouxeram documentos relacionados ao que está sendo investigado na Lama Asfáltica e Fazendas de Lama. Neste primeiro momento, será feita apenas a compilação dos documentos e posteriormente é que será realizada a análise.

O coordenador do Comitê disse ainda, que será solicitado documentos e informações sobre cartilhas impressas pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito) na Gráfica Alvorada, investigada por suposto pagamento de propina na impressão de livros. Conforme foi divulgado pelos responsáveis pela Fazendas de Lama, o contrato do Governo do Estado com a Gráfica Alvorada para impressão de livros era de R$ 29 milhões, e desse total R$ 13 milhões teriam sido desviados.

O Comitê volta a se reunir na próxima sexta-feira (17).

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