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Política

Federação União Progressista rompe com governo Lula e anuncia entrega de cargos

Decisão impacta ministros e reposiciona os partidos da federação em MS, sob liderança de Tereza Cristina

Por Jhefferson Gamarra | 02/09/2025 18:15
Federação União Progressista rompe com governo Lula e anuncia entrega de cargos
Senadora Tereza Cristina ao lado do lideres do PP e União Brasil durante leitura nota de rompimento com o governo (Foto: Agência Câmara)

A recém-criada Federação União Progressista, formada pela união do União Brasil e do Progressistas (PP), anunciou nesta terça-feira (2) sua saída da base de apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O rompimento, oficializado em coletiva no Salão Verde da Câmara dos Deputados, incluiu a determinação de que todos os filiados com mandato entreguem imediatamente os cargos ocupados na administração federal, entre eles, quatro ministérios.

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A Federação União Progressista, formada pela união do União Brasil e do Progressistas (PP), anunciou nesta terça-feira (2) sua saída da base de apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão, formalizada em coletiva na Câmara dos Deputados, exige que todos os filiados com mandato renunciem imediatamente aos cargos ocupados na administração federal, incluindo quatro ministérios. Ministros como Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte) estão entre os afetados. A federação alertou que descumprimentos podem resultar em sanções disciplinares.A nota conjunta foi lida pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, ao lado do líder do PP, Ciro Nogueira, e da senadora Tereza Cristina, uma das articuladoras do movimento. A decisão impacta diretamente a reorganização política em Mato Grosso do Sul, onde a federação amplia sua influência com a presidência estadual assumida por Tereza Cristina e a união de deputados estaduais e federais. O rompimento reforça a busca por coerência e clareza, segundo a federação, atendendo às expectativas dos eleitores.

Estão diretamente afetados os ministros Celso Sabino (Turismo), André Fufuca (Esporte), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico Siqueira (Comunicações), todos indicados pelas siglas que compõem a federação. O comunicado reforça que, caso algum filiado descumpra a ordem, poderá sofrer sanções disciplinares previstas nos estatutos partidários.

“Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal. Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta Federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no Estatuto”, determinou a federação em nota.

A nota conjunta foi lida pelo presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, ao lado do presidente do PP, senador Ciro Nogueira, e da senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina, que aparece como uma das principais articuladoras do movimento. “Essa decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes”, destacou o documento.

Em Mato Grosso do Sul, a decisão tem peso imediato na reorganização política da federação recém-oficializada, que foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 19 de agosto. Tereza Cristina assumiu a presidência estadual da União Progressista, tendo como vice a deputada federal Rose Modesto (União Brasil).

A configuração amplia a influência da federação no Estado, que passa a reunir três deputados estaduais: Gerson Claro e Londres Machado, ambos do PP, e Roberto Hashioka, do União, além de um deputado federal, Luiz Ovando (PP).