Fortalecendo a cultura, governador participa da tradicional Festa da Linguiça
Evento que está em sua 27ª edição espera reunir 25 mil pessoas durante os 4 dias de festa
Ao lado da família, o governador Eduardo Riedel (PSDB) participou, na noite de ontem (28), da abertura da tradicional Festa da Linguiça de Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande. O evento que está em sua 27ª edição espera reunir 25 mil pessoas e vender 20 toneladas de linguiça durante os quatro dias de festa.
“É um evento especial, de resgate de toda nossa cultura, após uma pandemia que deixou muita gente isolada. A festa faz parte da nossa história e volta com força total", enfatizou Riedel na abertura oficial da festa, realizada no Parque de Exposições Libório Ferreira de Souza.
A abertura do evento contou com a apresentação da dupla Munhoz e Mariano. Neste sábado, será servida a iguaria 100% sul-mato-grossense. O evento segue até segunda-feira (1°), com shows, atividades culturais e gastronomia regional.
O prefeito de Maracaju, Marcos Calderan, ressaltou a importância do evento, enfatizando o caráter social, uma vez que toda a renda é distribuída para as entidades socioassistenciais do município. "Além da cultura, tem a filantropia, pois a renda é revertida para projetos e entidades. A parceira do Governo do Estado é fundamental", frisou.
História - Criada em 1994, a Festa da Linguiça nasceu de um projeto do Rotary Club de Maracaju que buscava divulgar e valorizar a iguaria mais famosa da cidade. Os anos passaram e parcerias foram firmadas, com isso, o evento alcançou proporções internacionais, atraindo turistas de várias partes do Brasil e do exterior.
A festa é uma dos maiores da gastronomia local, responsável por atrair milhares de visitantes de todo o Brasil, movimentando a economia do município e do Estado.
A linguiça é preparada somente com carnes de primeira e temperada com ingredientes tradicionais misturados a itens curiosos, como o suco de 'laranja azeda', o que torna único o sabor dessa iguaria. O preparo é 100% sul-mato-grossense, criado por famílias que vieram do triângulo mineiro no intuito de conservar os cortes nobres, deixando os demais para o preparo do charque.