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Política

Giroto diz que não assinou indicação ao DNIT, pede cautela com denúncias

Wendell Reis | 13/01/2012 13:52
Deputado Edson Giroto (PMDB-MS) diz que Pascoal é um excelente técnico.
Deputado Edson Giroto (PMDB-MS) diz que Pascoal é um excelente técnico.

O deputado federal Edson Giroto (PMDB) declarou na manhã desta sexta-feira (13) ao Campo Grande News que não acompanhou o processo de indicação do engenheiro Carlos Antônio Pascoal ao cargo de superintendente do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). O deputado alega que estava de férias na primeira semana de janeiro, mas diz conhecer o trabalho de Pascoal.

“Conheço ele há 25 anos. Tem 34 anos de carreira. Reputo ele como um excelente técnico. Um excelente profissional. Mas, as questões de investigações não tenho conhecimento. Quem exerce a função de gestor e ordenador tem que ser investigado. Este procedimento investigativo é corriqueiro e normal”.

Giroto explica que já enfrentou um processo investigativo, mas a conclusão foi de que ele não devia. “O que não pode é condenar sem julgamento. No Brasil estamos vivendo um momento muito ruim: a pré-condenação. O cuidado, quem vai ter, vai ser o ministério. Se o governador escolher o seu secretário, tem que saber quem está escolhendo”.

Processo - Carlos Antonio Marcos Pascoal responde processo no TCU (Tribunal de Contas da União), que apurou irregularidades em três contratos de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na BR-163, na divisa de Mato Grosso com o Pará, envolvendo recursos de quase R$ 500 milhões. Entre as irregularidades apontadas nas auditorias do TCU estão sobrepreço e superfaturamento por pagamento em duplicidade.

O despacho do ministro Walton Alencar Rodrigues, assinado em 18 de agosto de 2011, relatou falhas na execução e medição de trechos da BR-163-PA, verificando “deficiência de qualidade, alteração injustificada, superfaturamento decorrente de itens pagos em duplicidade, sobrepreço de quantitativo, liquidação irregular de despesa e fiscalização ou supervisão deficiente ou omissa”. O processo está na Comissão Mista de Orçamento.

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