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Política

Grupo admite novas adesões, mas desconversa sobre nome de consenso na Câmara

Fabiano Arruda e Paula Maciulevicius | 04/12/2012 13:39
Vereador Vanderlei Cabeludo garante que bloco não amadureceu candidato à presidência. (Foto: Paula Maciulevicius)
Vereador Vanderlei Cabeludo garante que bloco não amadureceu candidato à presidência. (Foto: Paula Maciulevicius)

Integrantes do “grupo dos 17”, bloco suprapartidário de vereadores formado no mês passado, desconversaram, nesta terça-feira, sobre a indicação do nome de consenso para ser candidato à presidência da Câmara Municipal de Campo Grande em 2013, no entanto, admitiram que a formação deve aumentar.

Vanderlei da Silva Matos, o Vanderlei Cabeludo (PMDB), assegurou que ainda não há um nome amadurecido. “Tem dez candidatos, inclusive eu, que tenho um mandato e meio e condição de ser presidente”, comentou, acrescentando que sabe “como a Casa funciona”.

O peemedebista ressaltou que não há vaidade no bloco, que prega união. Além disso, comentou que a expectativa é que o bloco chegue até 22 vereadores.

Já Flávio César (PTdoB) garantiu que o processo de indicação do candidato está sendo marcado pelas discussões sobre as características e o perfil em torno do nome de consenso. “Estamos discutindo o nome de um legislador forte”, afirmou.

O parlamentar também acredita que outros vereadores entrem no grupo e que a busca é pelo fortalecimento. César não descartou que líderes como o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), o governador André Puccinelli (PMDB) e Alcides Bernal (PP) podem ser consultados para amadurecer o candidato à presidência.

Thaís Helena (PT) seguiu a mesma linha ao comentar que ainda não há um nome a ser indicado como candidato à presidência. “Estamos participando de reuniões para que todos se conheçam. Queremos fazer um consenso para não haver disputa”, frisou, destacando que os integrantes trabalham para que a formação seja ampliada.

Bloco - Com a maioria confirmada até agora, o bloco suprapartidário criou uma situação em que passa a ter a eleição nas mãos. A disputa fica entre eles para a indicação do candidato e, além disso, nomes de peso, que ficaram de fora, como Edil Albuquerque (PMDB) e Jamal Salém (PR), tentam se inserir para brigar por espaço.

Fazem parte do grupo Grazielle Machado (PR), Flávio Cesar (PTdoB), Carlos Augusto Borges (PSB), Airton Saraiva (DEM), Carla Stephanini (PMDB), Mário Cesar (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Rose Modesto (PSDB), João Rocha (PSDB), Luiza Ribeiro (PPS), Edson Shimabukuro (PTB), Otávio Trad (PTdoB), Paulo Pedra (PDT), Eduardo Romero (PTdoB), Elizeu Dionizio (PSL) , Alceu Bueno (PSL) e Thais Helena (PT).

Algumas pistas ficaram latentes e serão determinantes na escolha do nome. Boa parte dos parlamentares eleitos prega que o candidato seja um nome novo, que nunca presidiu a Casa, mas que tenha experiência administrativa, o que reduz a lista para dez concorrentes. Além disso, integre um partido que tenha boa transição entre o grupo eleito na base de Edson Giroto (PMDB) e do prefeito eleito Alcides Bernal (PP).

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