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Política

À frente no cenário eleitoral, Riedel afirma que debate só começa em abril

Progressista soma 44% de intenções de votos em pesquisa do Novo Ibrape, divulgada nesta segunda (15)

Por Gustavo Bonotto e Jhefferson Gamarra | 15/12/2025 21:06
À frente no cenário eleitoral, Riedel afirma que debate só começa em abril
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), durante entrevista ao Campo Grande News. (Foto: Arquivo/Paulo Francis)

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), afirmou que os números da pesquisa Novo Ibrape - divulgados com exclusividade pelo Campo Grande News - refletem o trabalho do governo e que não pensa em discutir a futura campanha de reeleição neste momento. A declaração desta segunda-feira (15) ocorre após levantamento apontar o chefe do Executivo na liderança da disputa ao governo estadual em 2026.

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), lidera pesquisa de intenção de votos para o governo do estado com 44,1%, segundo levantamento do Novo Ibrape. Em segundo lugar aparece o deputado federal Fábio Trad (PT), com 9,8%, seguido por Marcos Pollon (PL), com 6,9%. Riedel evitou discutir sua possível candidatura à reeleição, afirmando que o foco atual está na gestão estadual. O governador declarou que debates sobre campanha só ocorrerão após o fechamento da janela partidária, em abril de 2026, e que definições sobre candidaturas ficarão para depois das convenções partidárias.

Segundo o progressista, o foco segue na administração estadual e não no processo eleitoral. Ele destacou que o atual mandato ainda está no terceiro ano e que há um ano inteiro de gestão pela frente. Para Riedel, avaliações positivas ou negativas surgem como consequência direta do trabalho desenvolvido.

“Eu tenho um desafio gigante pela frente. Estamos no terceiro ano de governo e ainda temos um ano inteiro. Estou muito focado na gestão. Tudo o que se diz ou se fala é consequência do trabalho, positivo ou negativo”, afirmou.

Riedel disse que aceita críticas e que o debate eleitoral ficará para outro momento. Ele ressaltou que a definição sobre candidatura só ocorrerá após o fechamento da janela partidária. Segundo o governador, a discussão de campanha começa apenas no segundo semestre de 2026.

“Sou muito aberto às críticas e às discussões. Vamos tratar de campanha depois do fechamento da janela, em abril do ano que vem. Se vai ser candidato ou não, isso fica para depois das convenções. De julho para frente, aí sim vamos discutir campanha”, declarou.

À frente no cenário eleitoral, Riedel afirma que debate só começa em abril
Resultado da pesquisa estimulada para governo de MS. (Arte: Novo Ibrape)

A pesquisa Novo Ibrape, divulgada mais cedo, mostra Eduardo Riedel com 44,1% das intenções de voto na modalidade estimulada. O segundo colocado é o deputado federal Fábio Trad (PT), com 9,8%.

Na sequência, surge o deputado federal Marcos Pollon (PL), com 6,9% das intenções de votos. Já o deputado estadual João Henrique Catan (PL) tem 1,8%. Outros 16,4% não votariam em nenhum desses políticos, enquanto 19,5% não souberam responder ou ainda estão indecisos.

A grande maioria, 85,4%, ainda não sabe em quem votar quando questionado na pesquisa espontânea. Os eleitores ainda citam nomes como os de ex-governadores Reinaldo Azambuja (PL), André Puccinelli (MDB) e Zeca (PT), além dos senadores Tereza Cristina (PP) e Nelson Trad Filho (PSD).

O levantamento ouviu 2.000 pessoas entre os dias 6 e 11 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Presidência - Ao todo, a pesquisa traz quatro cenários para a eleição presidencial, com o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sempre em segundo lugar. No primeiro quadro, o senador Flávio Bolsonaro (PL) tem 31,6% e Lula, 31,4%.

No segundo cenário, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 39,6%, enquanto Lula fica com 32,6%. Se a disputa for com Michelle Bolsonaro (PL), ela aparece com 36,7%. Lula tem 33,6%.

Na pesquisa espontânea, Lula é o mais citado, com 17,4%. Na sequência, vem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está preso e inelegível, e tem 12,1%.