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Política

Professores municipais se reúnem para decidir greve em Campo Grande

Escolas podem parar parcialmente durante a votação

Alberto Dias e Guilherme Henri | 26/04/2016 08:09
Na escola Arlindo Lima, no Centro não houve paralisação (Foto: Marcos Ermínio)
Na escola Arlindo Lima, no Centro não houve paralisação (Foto: Marcos Ermínio)

Professores se reúnem na manhã desta terça-feira (26) para votar e decidir se paralisarão as atividades na rede municipal de ensino de Campo Grande. A assembleia acontece a partir das 8h, na sede da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública). Caso aprovado, será expedido o indicativo de greve, cumprindo o rito de 72 horas.

A organização do movimento espera reunir cerca de 500 professores, o que pode deixar algumas salas sem aula esta manhã. A reportagem verificou a situação em quatro escolas, situadas em diferentes regiões da Capital. Em todas, a previsão era de aula normal sendo elas: Domingos Gonçalves Gomes, no Jardim Colonial; Abel Freire de Aragão, no Pioneiro; Alcides Pimentel, na Vila Carvalho e Arlindo Lima, no centro.

Os professores cobram 11,36% de aumento em 2016, além dos 13,01% referentes a 2015, que a categoria não recebeu. Hoje a Reme (Rede Municipal de Ensino) conta com 6,2 mil professores, incluindo os Ceinfs (Centros de Educação Infantil).

A greve – Se a maioria optar pela paralisação, as escolas podem amanhecer desfalcadas de educadores na manhã de 2 de maio, segunda-feira. “Nos reunimos com o prefeito, mas a prefeitura não respondeu nossa reivindicação. Tivemos 13 reuniões, enviamos 10 ofícios mas nenhum foi respondido oficialmente”, reclamou o representante da categoria, professor Lucílio Souza Nobre, que preside a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação) desde 28 de novembro de 2015.

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