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Política

Siufi põe prima no IMPCG e ganha de Bernal 6 servidores para o gabinete

Josemil Arruda | 11/12/2013 16:45
Conquista é importante: Siufi era um dos maiores opositores e presidiu CPI do Calote (Foto: arquivo)
Conquista é importante: Siufi era um dos maiores opositores e presidiu CPI do Calote (Foto: arquivo)

Usando o poder da “caneta”, o prefeito Alcides Bernal (PP) sinalizou hoje efetivamente sua decisão política de construir um governo de “coalizão”, buscando a cooptação de um de seus principais adversários na Câmara de Campo Grande, o vereador Paulo Siufi (PMDB). Além de ter nomeado para a presidência do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), médica ginecologista obstetra Lilliam Maria Maksoud Gonçalves, prima de Siufi, ainda de quebra promoveu a cedência de seis servidores da Prefeitura para o gabinete do vereador na Câmara.

O decreto PE nº 2.134 do prefeito Bernal, publicado hoje no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), efetivou a cedência do marido da nova presidente do IMPCG, Mario Marcio Orro Gonçalves, para o gabinete de Siufi e também da mãe do chefe de gabinete do vereador, Vitória Florentin Lopes. Também foram cedidos, para Siufi, os servidores Roniedson Felipe Alves Zanela, Adriana Martins Machado, Juscelino Antonio Correa e Rosangela Porto Alegre Tomasi Lopes.

Além dos parentes e aliados irem trabalhar no gabinete do vereador na Câmara, Siufi ainda conquistou o benefício de a própria prefeitura continuar pagando os salários desses servidores cedidos. O decreto estabeleceu “ônus para a origem”.

Ontem, Siufi chegou a mencionar a necessidade de serem atendidos pedidos simples dos vereadores, como cedência de servidores. Negou, no entanto, que tivesse feito indicação de qualquer nome para o primeiro escalão do prefeito Alcides Bernal.

Também garantiu que, apesar da possibilidade de ajudar a prefeitura no que for bom para Campo Grande, vai continuar defendendo as posições que pregou na CPI do Calote. Para ele, aquelas irregularidades apontadas existiram e discussão sobre governo de coalizão não mudará isso. 

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