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Política

Vereadora propõe jornada de 6h para servidor municipal da Capital

Luiza Ribeiro (PT) diz que irá coletar assinaturas para que a proposta seja debatida na Câmara ainda neste ano

Por Mylena Fraiha e Caroline Maldonado | 28/11/2024 13:25
Luiza Ribeiro durante fala na Câmara Municipal de Campo Grande (Foto: Arquivo/Câmara Municipal)
Luiza Ribeiro durante fala na Câmara Municipal de Campo Grande (Foto: Arquivo/Câmara Municipal)

Aproveitando a discussão nacional sobre a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1, a vereadora Luiza Ribeiro (PT) anunciou, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (28), que apresentará uma proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal para reduzir a carga horária de todos os servidores municipais para 6 horas diárias, limitada a 30 horas semanais, sem redução salarial.

A parlamentar justificou que a medida busca melhorar a qualidade de vida dos servidores e, ao mesmo tempo, aumentar a eficiência do serviço público. “Reduzir a carga horária não só melhora a qualidade de vida do trabalhador como também torna o serviço público mais eficiente. É difícil acreditar que uma pessoa que chega ao trabalho às 7h, após uma hora ou mais de trajeto, ainda esteja desempenhando bem às 16h”.

Luiza também menciona que algumas categorias do funcionalismo público já adotam esse modelo de carga horária reduzida. “No Poder Judiciário, tanto federal quanto estadual, a jornada de 30 horas com limite de seis por dia é comum. Assistentes sociais e psicólogos também já têm jornadas reduzidas em vários municípios”.

Segundo a vereadora, o próximo passo será coletar assinaturas para que a proposta seja debatida na Câmara Municipal ainda este ano. Ela também pretende dialogar com a base do governo municipal para viabilizar a aprovação.

“Queremos negociar com a base da prefeita, porque, se ela está melhorando a carga horária de cargos comissionados que têm gestão, por que não pode fazer o mesmo pelos demais servidores? Isso beneficiaria tanto os trabalhadores quanto o serviço público como um todo”, opina Luiza Ribeiro.

Para que a proposta seja colocada em pauta, são necessárias nove assinaturas, incluindo a da própria autora. No entanto, Luiza informou que pretende levar o tema à discussão já na próxima terça-feira (3), em regime de urgência. Nesse caso, seriam necessárias 20 assinaturas para votação em caráter prioritário.

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