Câncer Colorretal: importância da colonoscopia e de hábitos saudáveis
Terceiro câncer mais comum no Brasil, doença colorretal exige atenção após os 45 anos

O câncer colorretal é uma das doenças mais comuns, representando o terceiro mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), que afeta o intestino grosso (cólon) ou o reto, a última parte do intestino. Silencioso, geralmente começa como um pólipo, uma pequena lesão que pode se transformar em um tumor maligno com o passar do tempo, mas quando detectado precocemente, as chances de tratamento e cura são significativas – até 90%, o que reforça que o diagnóstico precoce é essencial.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
O câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil segundo o INCA, afeta o intestino grosso e o reto. Geralmente silencioso em estágio inicial, surge como um pólipo, pequena lesão com potencial de se tornar maligna. A detecção precoce, por meio da colonoscopia, eleva as chances de cura a 90%. O exame permite visualizar o interior do intestino, identificando e removendo pólipos antes que se tornem cancerígenos. O tratamento varia conforme o estágio da doença. Em fases iniciais, a cirurgia pode ser suficiente. Casos avançados podem exigir quimioterapia e radioterapia, antes ou depois da cirurgia. Em estágios muito avançados, com metástases, a quimioterapia visa melhorar a qualidade de vida. A prevenção é crucial, especialmente para maiores de 45 anos e pessoas com histórico familiar. Hábitos saudáveis, como dieta balanceada rica em frutas, verduras, grãos e proteínas, evitando embutidos e processados, prática regular de exercícios e colonoscopia a partir dos 45 anos, são essenciais.
A principal forma para diagnosticar esse tipo de câncer é a colonoscopia, um exame que permite visualizar através de vídeo, o interior do intestino grosso e reto, identificando qualquer alteração ou lesão.
“Se for encontrado algum pólipo ou outra lesão suspeita, o procedimento pode incluir a remoção do pólipo ou a realização de uma biópsia, ajudando a evitar que eles se desenvolvam em câncer. Além de diagnóstico, a colonoscopia também é uma medida preventiva crucial, retirando os pólipos antes que se tornem malignos”, explica Dr. Cezar Augusto Galhardo, cirurgião oncológico da Unimed Campo Grande.
Segundo o especialista, o tratamento do câncer colorretal varia conforme o estágio da doença. “Nos casos mais iniciais, a remoção cirúrgica do tumor pode ser suficiente para curar o paciente. No entanto, em estágios mais avançados, podem ser necessárias terapias adicionais, como quimioterapia e radioterapia, antes ou depois da cirurgia. Já em casos muito avançados, com metástases em outros órgãos ou disseminação para o peritônio, a quimioterapia não cura casos avançados isoladamente, mas ela pode ajudar a estabilizar a doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”.

Doença silenciosa
Esse é um tipo de câncer silencioso em sua fase inicial, o diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de cura, reforçando a importância de exames e consultas de rotina. Sinais sutis como anemias e diarreias podem surgir, enquanto estágios avançados podem apresentar alterações no ritmo intestinal, sangramento nas fezes, dores abdominais e cansaço.
A prevenção é o melhor caminho
O câncer colorretal acomete principalmente homens e mulheres com 45 anos ou mais, além de pessoas com histórico familiar. Por isso, especialmente para esses dois públicos, manter em dia os exames de rotina, como a colonoscopia, pode salvar vidas.
Dr. Cezar destaca ainda “além do exame de rotina, a prevenção desse tipo de câncer se dá através de hábitos de vida saudáveis: alimentação balanceada, com boa ingesta de frutas, verduras e grãos, além de carnes e proteínas variadas, evitando sempre embutidos e processados (salsichas, salames e presuntos), ter uma rotina de atividade física regular, pelo menos duas a três vezes por semana, e a realização da colonoscopia preventiva a partir dos 45 anos”, finaliza.
Confira mais dicas e orientações sobre saúde nas redes sociais da Unimed Campo Grande (clique aqui)