Da cirurgia ao consultório integrativo: como a hipertensão transformou um médico
Médico anestesiologista transforma carreira para tratar obesidade com abordagem neurocomportamental

Aos 44 anos, o anestesiologista Paulo André Costa Novaes (CRM/MS 2496), integrante de uma das maiores empresas de anestesia do Brasil, se sentia saudável. Jogava bola, tinha energia para longos plantões e já carregava no currículo o respeito da classe médica. Mas a morte de um amigo próximo, um colega de mesma faixa etária, vítima de câncer no intestino, acendeu nele um alerta.
RESUMO
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O anestesiologista Paulo André Costa Novaes, aos 44 anos, enfrentou um alerta de saúde que o levou a buscar a medicina integrativa. Após sua transformação pessoal, ele se especializou em medicina neurocomportamental, abordando a obesidade como resultado de um cérebro inflamado, enfatizando a importância do tratamento holístico que envolve mente, corpo e apoio multiprofissional. Com consultas de até duas horas, Paulo André foca na desinflamação do cérebro e na reorganização de hábitos, visando não apenas a perda de peso, mas a qualidade de vida. Ele compartilha histórias de sucesso de pacientes que, com seu método, recuperaram a saúde e a alegria de viver, reforçando que viver bem é tão importante quanto viver muito.
Resolveu fazer um check-up completo. Entre exames e consultas, um resultado o desconcertou: picos de hipertensão detectados no monitoramento de 24 horas.
“Toma esse remedinho aqui para pressão”, disse o cardiologista. A recomendação veio acompanhada de uma frase que ele não esqueceu: “Você está ficando velho.”
Velho? Aos 44? Aquilo não lhe pareceu destino. Poucos dias depois, por acaso, encontrou uma médica que praticava um modelo diferente: a medicina integrativa.
Foi como paciente que conheceu uma abordagem que olhava não apenas para o sintoma, mas para todo o organismo, o estilo de vida e as emoções.
Quatorze anos depois, aos 58, Paulo André não toma nenhum remédio para pressão. Suplementa vitaminas e hormônios, mantém exercícios regulares, dorme bem e diz que sua pressão é de adolescente.

Formado há 35 anos, sem médicos na família, ele construiu uma carreira sólida na anestesiologia. Sempre valorizou o rigor técnico, mas sentia falta de algo que a sala de cirurgia não permitia: o contato continuado com o paciente.
“Na anestesia, muitas vezes meu único diálogo era: ‘Eu sou o doutor, você vai dormir’. Quando acordava, o paciente já não me via mais.”
Ao vivenciar sua própria transformação, decidiu estudar a área que o havia impactado. Fez pós-graduações e, há cinco anos, pratica a chamada medicina integrativa neurocomportamental, com consultas de até duas horas, em que mente, corpo e espírito são abordados juntos.
O cérebro inflamado que engorda
Segundo o médico, a chave está em entender que, em muitos casos, a obesidade não é apenas resultado de má alimentação ou sedentarismo, mas de um cérebro inflamado, mais precisamente, do hipotálamo.
“Enquanto essa região está inflamada, nem tudo o que você come vira energia. É armazenado como gordura. E o maior inflamador é o estresse.”
Para ele, não basta prescrever medicamentos como as populares “canetinhas” de emagrecimento. É preciso desinflamar o cérebro, tratar a autoestima, reorganizar hábitos e cercar o paciente de apoio.
No seu consultório, o acolhimento é multiprofissional: nutricionista, educador físico, equipe de enfermagem e orientação sobre sono e autoestima. “O paciente precisa ser amparado até saber andar com as próprias pernas.”

Casos que viram histórias
Ele se emociona ao contar de um paciente de 56 anos que chegou com 130 quilos e prestes a colocar uma segunda prótese no joelho. Dez meses depois, estava com 97 quilos, sem dor e longe de novas cirurgias. A esposa, que o acompanhou no processo, perdeu quase 20 quilos. “Isso não tem preço. É a alegria de viver voltando para a pessoa.”
Longevidade com qualidade
Paulo André gosta de citar um provérbio africano: “Espero que, quando a morte te encontrar, ela te encontre vivo.”
Para ele, viver muito não significa viver bem. “Hoje, a medicina faz as pessoas viverem mais, mas muitas passam metade da vida doentes, tomando remédio. Eu quero que o paciente tenha energia, disposição e plenitude até o fim.”
O recado que repete a todos é direto: dormir bem e fazer atividade física não são opcionais.
Se eu tivesse que escolher entre dormir e comer, escolheria dormir. Dá para ficar 24 horas sem comer, mas não dá para ficar 24 horas sem dormir.”
O que o move
Aos 58, com três filhos, dois netos e a vida financeira estabilizada pela anestesiologia, ele diz que não está mais atrás de reconhecimento ou lucro. “Aqui no consultório estou fazendo o que me completa.”
A missão agora é clara: ajudar pessoas a desinflamar o corpo e a mente, para que reencontrem o próprio vigor.
Talvez por isso, quando fala de seus pacientes, Paulo André não use termos como “caso” ou “tratamento”. Prefere “história”. Porque cada uma delas, como a sua, carrega um ponto de virada.
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