Após reprovar todos os candidatos, MP resolve manter 11 em concurso
A seleção teve cerca de 2 mil candidatos, com 100% de reprovação; mudança veio após recurso da prova escrita

O MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) analisou uma série de recursos e, depois de reprovar 100% dos candidatos no concurso para promotor de justiça, decidiu manter 11 no certame. Os nomes foram publicados hoje no Diário Oficial, sendo sete homens e quatro mulheres.
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Após reprovar todos os candidatos inicialmente, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) reviu recursos e manteve 11 candidatos no concurso para promotor de justiça. A decisão, publicada no Diário Oficial, reverteu a reprovação inicial de 100% dos candidatos após as provas escritas. Dos cerca de 2 mil inscritos, aproximadamente 200 realizaram a prova discursiva, mas nenhum havia sido considerado apto. A reviravolta ocorreu após a análise de 58 recursos impetrados pelos candidatos. A comissão do 30º concurso do MPMS homologou o resultado, com notas variando entre 6 e 6,31, sendo 6 a nota mínima para aprovação. Os 11 candidatos aprovados, sete homens e quatro mulheres, devem se reinscrever entre os dias 2 e 11 deste mês para as próximas etapas, que incluem prova oral. O concurso, organizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e à Cultura (FAPEC), oferece 10 vagas com salário inicial de R$ 32.260,69.
A reprovação completa veio após as provas escritas. Dos cerca de dois mil inscritos, perto de 200 passaram para esta fase, respondendo provas discursivas em diferentes ramos do direito. Dessa fase, nenhum foi considerado apto a seguir na seleção, gerando muitos comentários e reclamações em grupos de “concurseiros” e até rede social, uma vez que a completa reprovação não é usual em concursos.
Veio a fase de pedido de reconsideração, com 58 candidatos impugnando o resultado, alguns pedindo reavaliação de várias questões. Ontem foi homologado o resultado dessas análises pela comissão responsável pelo 30º concurso do MPMS para promotores. A melhor nota foi 6,31 e a menor foi 6, o mínimo para seguir na seleção.
A instituição contratou, sem licitação, a Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e à Cultura) para organizar o concurso, por R$ 496 mil, com 10 vagas para o cargo, com salário inicial de R$ 32.260,69.
Chegaram à segunda etapa os mais bem avaliados nas questões de múltipla escolha. A nota de corte foi 6. Houve candidato reprovado por 5 centésimos e um grupo de cerca de dez ficou acima da nota 5,5. Os que foram mantidos na seleção agora farão nova inscrição para as próximas fases, que incluem prova oral. O prazo é do dia 2 a 11 deste mês.