Capital sobe 15 posições, mas outras cidades de MS perdem competitividade
Capital aparece em 71º lugar, com avanços na economia e saúde, mas 4 municípios do interior têm queda
No Ranking de Competitividade dos Estados 2025, que será apresentado nesta quarta-feira (27), em Brasília, Campo Grande aparece na 71ª posição geral, com crescimento de 15 pontos em relação a 2024. O evento vai reunir governadores, prefeitos, servidores públicos e especialistas para debater avanços e desafios da gestão pública no Brasil.
RESUMO
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Campo Grande subiu 15 posições no Ranking de Competitividade dos Estados 2025, alcançando a 71ª colocação geral. A capital sul-mato-grossense destacou-se na sustentabilidade fiscal e qualidade da saúde, com avanços de 18 e 43 pontos, respectivamente. No entanto, outras cidades do estado registraram quedas significativas: Corumbá caiu para 345º lugar, Três Lagoas despencou 84 posições para 210º, Ponta Porã ficou em 369º e Dourados recuou para 217º lugar. O meio ambiente permanece como principal desafio para a maioria dos municípios avaliados.
Os indicadores avaliam diferentes aspectos da gestão municipal. A sustentabilidade fiscal mede o equilíbrio das contas públicas; a saúde considera cobertura, qualidade e acesso a serviços médicos; a educação analisa acesso e desempenho escolar; o funcionamento da máquina pública verifica eficiência e transparência; a segurança avalia criminalidade e estrutura policial; o saneamento mede acesso à água, esgoto e resíduos; e o meio ambiente analisa preservação e indicadores de poluição. As telecomunicações verificam a infraestrutura de internet, telefonia e conectividade na cidade.
Entre os destaques positivos, no que se refere à Capital sul-mato-grossense, está a sustentabilidade fiscal, que subiu 18 pontos e alcançou a 235ª posição, além da qualidade da saúde, que avançou 43 pontos e ficou em 122º lugar. Por outro lado, a Capital caiu em quesitos como funcionamento da máquina pública (13º, queda de 11 posições), acesso à saúde (165º, queda de 20), acesso à educação (185º, queda de 19) e qualidade da educação (275º, queda de 67). Em segurança, a cidade também recuou (256º, queda de 34), assim como em saneamento (105º, queda de 17) e meio ambiente (349º, queda de 45).

O ponto mais favorável para Campo Grande foi a economia, que apresentou crescimento em todos os indicadores. A cidade ficou em 43º lugar (alta de 50 pontos), destacando-se em inserção econômica (184º, +41), inovação e dinamismo econômico (33º, +45), capital humano (45º, +10) e telecomunicações (275º, +14). Como potencial de avanço, o relatório aponta o funcionamento da máquina pública, enquanto o maior desafio segue sendo o meio ambiente. A reportagem entrou em contato com a prefeitura para comentar sobre o assunto e aguarda retorno.
Entre os demais municípios avaliados, os resultados foram os seguintes: Corumbá caiu 14 posições e ficou em 345º lugar. Houve queda na sustentabilidade fiscal, educação, saneamento, meio ambiente e inserção econômica. Melhorou o funcionamento da máquina pública, o acesso e a qualidade da saúde, a segurança e o capital humano. O potencial está no funcionamento da máquina pública, enquanto o desafio é o meio ambiente.
Três Lagoas caiu 84 pontos e ocupa agora a 210ª posição. Os recuos foram registrados em sustentabilidade fiscal, qualidade da saúde, educação, meio ambiente, economia, capital humano e telecomunicações. Entre os avanços estão o funcionamento da máquina pública, acesso à saúde, segurança e saneamento. O potencial está no acesso à saúde, e o desafio, na qualidade da saúde.
Ponta Porã caiu duas posições e ficou em 369º lugar. Houve queda na máquina pública, educação, segurança, saneamento, meio ambiente, economia e telecomunicações. Melhoraram a sustentabilidade fiscal, acesso e qualidade da saúde. O potencial está na sustentabilidade fiscal, enquanto o desafio é a inserção econômica.
Dourados recuou cinco posições e ficou em 217º lugar. Caiu em sustentabilidade fiscal, máquina pública, qualidade da saúde, educação, segurança, meio ambiente, capital humano e telecomunicações. Avançou em acesso à saúde, qualidade da educação, saneamento e dinamismo econômico. O potencial é o funcionamento da máquina pública, e o desafio segue sendo o meio ambiente.
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