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Cidades

De maconha a sintéticos, Receita apreendeu 6 toneladas de drogas

Operações de fiscalização nas cidades fronteiriças deram prejuízo de R$180 milhões ao crime organizado

Por Jhefferson Gamarra | 15/01/2025 11:28
De maconha a sintéticos, Receita apreendeu 6 toneladas de drogas
Cães da Receita Federal que ajudam no combate ao tráfico (Foto: Divulgação)

Balanço apresentado pela Receita Federal aponta que em 2024, foram aprendidas cerca de 6 toneladas de drogas em Mato Grosso do Sul, resultado de operações realizadas em Corumbá, Mundo Novo, Dourados, Campo Grande e Ponta Porã. O total de drogas interceptadas inclui 5 toneladas de maconha e seus derivados (como haxixe e skunk), 700 quilos de cocaína e 1 quilo de MDMA (Methylenedioxymethamphetamine), droga sintética. O prejuízo ao crime organizado foi estimado em R$ 180 milhões.

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Em 2024, a Receita Federal apreendeu aproximadamente 6 toneladas de drogas no Mato Grosso do Sul, representando um prejuízo estimado de R$ 180 milhões ao crime organizado. As apreensões, ocorridas em diversas cidades do estado, incluíram maconha, cocaína e MDMA, e foram resultado de operações conjuntas com diversas forças de segurança. A localização estratégica do estado, na fronteira com Paraguai e Bolívia, contribui para sua importância no combate ao tráfico internacional de drogas, com rotas estabelecidas para diferentes destinos nacionais e internacionais.

A região desempenha um papel importante no combate ao tráfico devido à sua posição geográfica. Mato Grosso do Sul faz fronteira com dois dos maiores produtores de drogas do mundo: Paraguai e Bolívia. Ponta Porã, que tem fronteira seca com Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é uma das principais portas de entrada de maconha no Brasil. Após atravessar a fronteira, a droga transita geralmente por Dourados e segue para Campo Grande e outros estados do país.

Por outro lado, Corumbá, cidade que faz divisa com a Bolívia, é um corredor utilizado pelo tráfico internacional de cocaína. A pasta base da droga é destinada, em grande parte, às grandes cidades brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto a cocaína pura segue para a Europa, consolidando o Brasil como um elo importante na logística global do tráfico.

As operações da Receita Federal, realizadas em conjunto com Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Militar do Mato Grosso do Sul, e outros órgãos como o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), reforçam o controle aduaneiro e o combate aos crimes transfronteiriços.

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