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Cidades

Geração de empregos é ponto positivo, mas saúde é desafio em MS, aponta pesquisa

Levantamento revela percepção popular sobre melhorias e desafios no estado nos últimos dois anos

Por Jhefferson Gamarra | 09/12/2024 15:27
Trabalhadores no canteiro de obras durante construção de fábrica em Ribas do Rio Pardo (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Trabalhadores no canteiro de obras durante construção de fábrica em Ribas do Rio Pardo (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Pesquisa realizada pelo Instituto Ranking Brasil Inteligência revelou as principais melhorias e os maiores problemas apontados pela população sul-mato-grossense nos últimos dois anos. O levantamento foi realizado entre os dias 1 e 8 de dezembro de 2024, com 3.000 entrevistas distribuídas em 30 municípios do estado. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

RESUMO

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A pesquisa realizada pelo Instituto Ranking Brasil Inteligência, entre 1 e 8 de dezembro de 2024, revelou que a população de Mato Grosso do Sul percebeu avanços significativos, como a geração de empregos e a instalação de novas indústrias, mas também expressou preocupações, principalmente em relação à saúde, que inclui a falta de médicos e medicamentos. A pesquisa, que entrevistou 3.000 pessoas em 30 municípios, destacou que 24% dos entrevistados apontaram a saúde como o maior problema, seguido pela necessidade de construção de hospitais e infraestrutura de transporte. Além disso, a atuação do governador Eduardo Riedel foi vista de forma positiva por 9,9% dos participantes, enquanto questões como segurança pública e inflação também foram mencionadas como preocupações relevantes.

Entre os avanços percebidos pela população, o destaque ficou para a geração de empregos e a instalação de novas indústrias, mencionadas por 22,4% dos entrevistados. Outros 17,6% apontaram os programas de combate à pobreza no estado como o principal avanço. Na sequência, 16,4% dos participantes destacaram programas sociais pontuais como “Energia Zero”, “Cartão Social” e "Pé-de-meia", enquanto 15,2% citaram as melhorias em asfalto, novas rodovias e pontes.

A parceria com prefeitos e municípios foi mencionada por 14,4% dos entrevistados, e 13% citaram o Vale da Celulose e infraestrutura como pontos positivos. Na sequência, 12,6% apontaram a Rota Bioceânica e a ponte em Porto Murtinho como avanços e 10,2% citaram o aumento na exportação de vários produtos.

Uma parcela de 9,9% dos entrevistados reconheceu a atuação do governador Eduardo Riedel como positiva, associando a gestão a uma equipe competente. Além disso, 8,4% destacou que o governador é parceiro do agronegócio. A população também enalteceu o governador, classificando-o como "inteligente, educado e lindo" (7,3%), enquanto 6,1% sentiram uma melhora na qualidade de vida no estado e outros 5% apontou melhoria na renda das famílias com ponto positivo.

Apenas 2,6% dos entrevistados lembraram da segurança pública como ponto positivo, citando o combate ao crime e a polícia como eficientes. Outros 2% apontaram outros pontos positivos e 5,6% não soube ou não respondeu.

No entanto, a pesquisa também revelou as principais preocupações da população sul-mato-grossense. O maior problema apontado foi a saúde, incluindo a falta de médicos e de exames, citado por 24% dos entrevistados. Outro grande desafio é a necessidade de construção de hospitais e a falta de medicamentos, mencionados por 18,4%.

A infraestrutura de transporte também é uma preocupação significativa. A falta de duplicação das rodovias foi apontada por 17% dos entrevistados, enquanto o tema da inflação, o custo de vida e o encarecimento geral dos produtos foi mencionado por 16,6% da população.

A segurança pública também entrou na lista de preocupações, com 12,2% dos entrevistados apontando o tráfico de drogas e crimes na fronteira como um problema. A falta de habitação e moradias populares foi mencionada por 10,6%, enquanto a violência contra mulheres apareceu com 9,4% das citações.

Outros desafios apontados incluem a falta de saneamento básico e esgoto (8%), a necessidade de melhor sinal de internet e telefonia celular (7%) e questões ambientais, como a preservação do meio ambiente e das nascentes (6,3%). Uma parcela de 5,6% destacou a necessidade de ajudar assentados e moradores da zona rural, enquanto 4,6% mostrou preocupação quanto ao cuidado com indígenas, principalmente relacionada a falta de água.

A pesquisa seguiu uma metodologia quantitativa, utilizando amostragem e aplicação de questionários estruturados. As entrevistas foram realizadas de forma presencial e por telefone, abrangendo pontos de fluxo populacional e domicílios. Os 3.000 entrevistados foram selecionados de forma aleatória, considerando cotas populacionais conforme os dados do IBGE e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A amostra foi composta por 52,4% de mulheres e 47,6% de homens, distribuídos por diversas faixas etárias, níveis de escolaridade e renda.

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