Quadrilha que operava em 6 estados movimentou fortuna de R$ 500 milhões em 1 ano
Esquema lavou meio bilhão de reais em um ano; polícia executa mandados em MS e em outros cinco estados
A polícia deflagrou uma megaoperação contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro praticados por um grupo responsável por movimentar R$ 500 milhões em apenas um ano. Mandados de prisão são cumpridos em Mato Grosso do Sul e em outros cinco estados nesta quinta-feira (27). A ação integra a segunda fase da Operação "Efeito Helicóptero", conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco.
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A Polícia Civil deflagrou a segunda fase da Operação Efeito Helicóptero contra uma organização criminosa que movimentou R$ 500 milhões em um ano. A ação cumpre 29 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em cinco estados, incluindo Mato Grosso do Sul. A primeira fase da operação, realizada em outubro de 2023, atingiu 66 suspeitos em 20 estados, resultando na apreensão de 3.596 munições de fuzil, pedras preciosas e no bloqueio de contas bancárias e criptomoedas. A atual etapa conta com o apoio de 100 policiais civis e diversos órgãos de segurança.
Ao todo, estão sendo cumpridos 29 mandados de prisão e 25 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros, expedidos pela 5ª Vara Criminal da Comarca do Recife.
Em Mato Grosso do Sul, as ordens judiciais são executadas em Campo Grande, Corumbá, Eldorado e Novo Mundo, mostrando a extensão da ramificação da organização criminosa no estado. Também são cumpridos mandados em cidades de Pernambuco, Paraná, São Paulo, Rondônia e Minas Gerais.
A operação mobiliza 100 policiais civis de Pernambuco, com participação de equipes de outros estados, apoio da Dintel (Diretoria de Inteligência), do LAB/LD (Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro), do Core e da Seap-PE, além do suporte do Ministério da Justiça e da Senasp.
Primeira fase - A primeira fase, deflagrada em outubro de 2023, cumpriu 84 mandados e mirou 66 suspeitos que atuavam em 20 estados brasileiros. Segundo a polícia, a quadrilha movimentou cerca de R$ 500 milhões entre 2021 e 2022.
Na ocasião, houve sequestro de veículos e imóveis, bloqueio de contas bancárias e de criptomoedas, revogação de registros e porte de arma, além da apreensão de pedras preciosas e 3.596 munições de fuzil no Mato Grosso. Dezenove mandados foram direcionados a presos já custodiados no sistema penitenciário de Pernambuco.
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