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Cidades

MS tem poucos casos de coqueluche, mas imunização está abaixo do ideal

Até agora, em 2024, apenas oito pessoas foram diagnosticadas com a bactéria

Por Kamila Alcântara | 14/06/2024 18:59
Jovem coloca máscara para se proteger de doenças respiratórias. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Jovem coloca máscara para se proteger de doenças respiratórias. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

O Mato Grosso do Sul está com baixos índices de proliferação da bactéria Borderella, a coqueluche, mas a imunização ainda está abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde. Em São Paulo, de janeiro até agora, o aumento dos casos está em 768,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo nota enviada pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) ao Campo Grande News, este ano em todo Estado, foram registrados oito casos suspeitos da doença. No ano passado todo foram 34 e em 2022 chegou a 21 casos.

A vacina contra Coqueluche é ofertada para as crianças na rotina de vacinação com a pentavalente que é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade e reforço com a vacina DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche), aos 15 meses e 4 anos de idade da criança.

Conforme dados contidos na RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde), no período de janeiro a esta quinta-feira (13), a cobertura vacinal do MS alcançou 79,60% da pentavalente e 72,05% da DTP.

Para a secretária municipal de Saúde de Campo Grande, Rosana Leite, mesmo com a situação estando bem diferente do Estado vizinho, a prioridade deve ser o cumprimento do calendário vacinal das crianças, já que a cobertura ideal deve ser de 95%.

“É importante destacar a necessidade de vacinar nossas crianças coqueluche abaixo de um ano. Sempre há possibilidade de termos surtos aqui, principalmente no inverno, pois a meta preconizada para termos imunidade populacional é acima de 95%”, destaca Rosana.

A coqueluche começa com a fase catarral, que dura até duas semanas, marcada por febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca, sendo a mais infectante quando a frequência e a intensidade dos acessos de tosse aumentam gradualmente.

Já a segunda fase, que dura de duas a seis semanas, é a paroxística, com febre que se mantém baixa, seguida de crises de tosse súbitas, rápidas e curtas, que podem comprometer a respiração. Na fase final, de convalescença, os sintomas anteriores diminuem em frequência e intensidade, embora a tosse pode persistir por vários meses.

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