Com Reinaldo, PL aposta em união e reestruturação para disputar 2026
Lideranças veem o ex-governador como peça central para fortalecer diretórios e ampliar bancadas no Estado
Ao fim da reunião do PL, realizada nesta terça-feira (25), em Campo Grande, lideranças reforçam a leitura de que a chegada de Reinaldo Azambuja à presidência estadual da sigla abriu uma fase de reorganização interna e de tentativa de unificação das diversas alas do partido.
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Vereadores, presidentes de diretórios e parlamentares estaduais destacaram que o ex-governador assumiu o comando com discurso firme de unidade e estratégia, mirando o fortalecimento da legenda para as eleições de 2026.
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O deputado estadual Carlos Alberto David, o Coronel David, avaliou o encontro como uma virada de página para o PL em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, a nova direção imprimiu um tom mais articulado e focado na construção de um projeto nacional e estadual comum.
“A nova direção teve a oportunidade de falar sobre estratégia, o rumo que o partido vai ter no Estado e o compromisso com a eleição do próximo presidente da República”, afirmou. Para o parlamentar, a presença de Azambuja supre uma lacuna histórica da sigla. “Tínhamos força eleitoral, mas não força partidária. Hoje o PL tem estrutura e organização”.
Representantes do interior repetiram a mesma percepção. Em Batayporã, o presidente do diretório municipal, João Berlin, destacou que a reunião devolveu confiança aos filiados. Para ele, a principal marca do encontro foi a ênfase na organização, ponto que considera essencial para que o partido cresça em 2026.
De Jardim, tanto a presidente municipal, Lucimeire Pinheiro, quanto o vereador Jaime Echeverria afirmaram que a filiação de Reinaldo cria condições políticas para ampliar bancadas e atrair novas lideranças quando abrir a janela partidária. “A presença dele fortaleceu o partido. Já fortaleceu”.
O vereador Adriano Martins, de Itaporã, também seguiu essa linha e disse ver “uma inovação importante” trazida pelo ex-governador, apontando que o PL poderia ter avançado mais em eleições anteriores caso tivesse lideranças “tão fortes quanto agora”.
Ao comentar o encontro, Reinaldo Azambuja reforçou o que vinha repetindo desde sua filiação em agosto: o PL pretende se reorganizar, ampliar diretórios, fortalecer as chapas proporcionais e articular alianças com partidos de centro e direita para 2026.
Segundo ele, o partido tem atualmente 52 diretórios ativos nos 79 municípios e trabalha para expandir sua presença regional. “A palavra unânime aqui foi união”, afirmou. “Para enfrentar um adversário comum, precisamos de grupo e espírito de grupo.”
Reinaldo também destacou que a sigla já definiu como premissa o apoio à reeleição de Eduardo Riedel ao governo do Estado, e que a disputa ao Senado, que hoje reúne ao menos sete pré-candidatos aliados, será definida em fevereiro, após avaliação de pesquisas qualitativas e negociações internas.
Sobre o cenário nacional, afirmou que o PL aguarda a definição do nome da direita para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.
Para o ex-governador, as reuniões apontam para um partido disposto a reorganizar sua estrutura, ampliar representatividade e coordenar estratégias eleitorais com mais coesão. “Eu senti uma unidade das pessoas, especialmente dos filiados antigos. É o começo de um trabalho mais amplo”, termina.
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