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Capital

Acrissul recebe termo que restringe interdição no Parque de Exposições

Edmir Conceição e Aline dos Santos | 20/09/2011 10:59

Termo aditivo afasta controvérsia sobre suposta ordem para fechamento do Parque de Exposições em prejuízo às atividades no local

Fim do mistério. Não houve ordem para por cadeado no portão do Parque de Exposições. (foto: João Garrigó)
Fim do mistério. Não houve ordem para por cadeado no portão do Parque de Exposições. (foto: João Garrigó)

O secretário municipal Marcos Cristaldo, do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, entregou pela manhã, ao presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), termo aditivo à notificação feita ontem deixando claro que o embargo da Semadur no local se restringe à realização de shows, em razão da falta de licenciamento ambiental, estando livre o acesso em todo o Parque de Exposições 'Laucídio Coelho'..

De acordo com o secretário, com o termo aditivo fica afastada a controvérsia sobre suposta ordem para fechamento do Parque de Exposições, em prejuízo às atividades ali desenvolvidas, como a agência da Iagro, posto bancário e estabelecimentos agropecuários e tatersais de leilões. A Acrissul tenta obter o licenciamento desde 2004.

Segundo a Semadur, há alguns problemas que precisam ser solucionados no Parque, como o sistema de água, esgoto e destinação do lixo e obrigações a serem cumpridas, mas a poluição sonora é o principal entrave ao licenciamento.

O presidente da Acrissul, Francisco Maia, pediu audiência com o prefeito Nelsinho Trad para encaminhar as questões que ontem motivaram a troca de acusações por causa do fechamento do parque de Exposições Laucídio Coelho com cadeados. A principal preocupação é quanto ao show programado para o fim do mês.

A Semadur já descartou desembaraçar o processo de licenciamento ambiental a curto prazo, por causa do número de itens que a Acrissul terá que cumprir, tanto em relação às instalações internas quanto à poluição sonora produzida pelos eventos realizados dentro do Parque e que ensejou o Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) assinado junto ao MPE (Ministério Público Estadual).

“Quem assinam TAC tem que cumprir”, observou o prefeito Nelsinho Trad nessa manhã durante evento na Centro de Educação Ambiental no Carandá Bosque.

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