Após mau cheiro de laticínio, moradoras agora sofrem com frigorífico

Ao Campo Grande News, as moradoras Irenilda Costa e Maria Marta Hostis, de 59 e 56 anos, contam que enfrentaram anos de problemas causados pelas "piscinas de dejetos vencidos" deixados pelo laticínio abandonado do outro lado da rua. Agora, uma fumaça escura sai pela chaminé do frigorífico, maquinários funcionam noite adentro e os transportadores não respeitam a sinalização de trânsito.

“É uma fumaça muito fedida, entra em casa! O barulho é o dia e a noite toda. Parece que quando chega de noite, como todo mundo vai dormir, faz silêncio, fica tudo calmo e a gente só fica escutando o barulho da fábrica”, diz Irenilda.

Os moradores registraram a fumaça escura saindo pela chaminé de dia e de noite. Também flagraram um caminhão que estacionou na Rua José Paes de Farias e fechou parte da Rua Guatemala, impedindo a visão ou conversão segura de veículos.

Outro lado - Procurado, o setor jurídico da RKO Alimentos afirma que “possui todas as licenças para operar e esclarece que esta provém da queima de lenha e não é prejudicial à saúde ou ao meio ambiente”. Sobre o barulho de máquinas, alegam que respeitam o horário comercial.

Por fim, com relação aos caminhões, a empresa disse que vai “tomar as providências quanto a orientação necessária a contribuir com a organização local, porque qualquer atitude contrária vai em desencontro aos seus valores sociais”.

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