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Capital

Chuva interrompe protesto, que deve ter exibição de filme nesta quinta

Bianca Bianchi e Fernanda Yafusso | 23/03/2016 20:26
Manifestantes usam bandeira do Brasil para se proteger da chuva (Foto: Alan Nantes)
Manifestantes usam bandeira do Brasil para se proteger da chuva (Foto: Alan Nantes)

A chuva que começou a cair no início da noite desta quarta-feira (23), em Campo Grande, fez a manifestação em apoio ao juiz federal Sérgio Moro e à PF (Polícia Federal) terminar antes da hora. Apesar da organização do evento pedir para que os manifestantes permanecessem no local, o grupo, que ocupava cerca de sete quadras da avenida Afonso Pena, nas proximidades da sede do MPF (Ministério Público Federal), dispersou.

Como o ato contou com um culto ecumênico, celebrado pelo padre Paulo Roberto de Oliveira, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, e pela pastora Janete Morais, da Igreja Veredas da Fé, os organizadores agradeceram à "chuva de bênçãos" e disseram que era uma resposta às orações deles.

Culto - Com o trecho do livro de Mateus – que diz "vocês são a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte" –, o representante da igreja católica encorajou o grupo a lutar contra a corrupção.

"Também somos culpados por deixar os corruptos atuarem em nosso país. Mas, somos filhos de Deus. Que a verdade liberte o Brasil", declarou.

Ja a pastora Janete abriu sua breve pregação com um trecho do livro de Provérbios, que diz que "Um governo justo e honesto ajuda o seu país a crescer e viver em paz" e se referiu aos políticos corruptos como vermes.

"Estamos vendo o nosso país ser destruído. Moro é o vermífogo que surgiu para limpar a corrupção da nossa nação", disse.

Nem a organização do evento nem a Polícia Militar soube estimar o público presente na manifestação de hoje.

Está marcado para esta quinta-feira (24) a exibição de um filme, ainda não divulgado pela organização do evento, e uma gincana chamada "Cassa ou Recassa".

Manifestação – A concentração da carreata organizada pelos grupos "Chega de Impostos" e "Avança Brasil" saiu de frente da Igreja Perpétuo Socorro, no bairro Amambai. De acordo com a organização, a carreata começou com cerca de 150 carros, mas chegou ao destino final, a sede do MPF (Ministério Público Federal), com quase o triplo.

Com o título "TchauQuerida", a ação teve como objetivo pressionar o STF para agir com isenção no que se refere a operação Lava-jato e permitir que a condução das investigações sobre o o ex-presidente Lula continuem com o juiz Sergio Moro.

Um carro caracterizado de viatura carregou os bonecos "Bandilma" e "Pixuleco". Em frente ao MPF, a carreata se uniu ao grupo "Reaja Brasil", que organizou o culto ecumênico.

Carreata fechou sete quadras da avenida Afonso Pena (Foto: Alan Nantes)
Carreata fechou sete quadras da avenida Afonso Pena (Foto: Alan Nantes)
Padre Paulo Roberto de Oliveira, que encorajou os manifestantes a lutarem contra a corrupção (Foto: Alan Nantes)
Padre Paulo Roberto de Oliveira, que encorajou os manifestantes a lutarem contra a corrupção (Foto: Alan Nantes)
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