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Saúde e Bem-Estar

Clamídia passa a integrar lista de notificações obrigatórias em Campo Grande

Brasil carece de dados epidemiológicos sobre essa infecção sexualmente transmissível

Por Kamila Alcântara | 12/08/2025 07:36
Clamídia passa a integrar lista de notificações obrigatórias em Campo Grande
Clamídia é identificada em exames de urina e papanicolau (Foto: Reprodução)

Em medida publicada no Diário Oficial de Campo Grande nesta terça-feira (12) , a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) incluiu a clamídia na Lista de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória da rede pública. O objetivo é permitir que o poder público monitore, investigue e adote medidas rápidas para prevenir a disseminação, tratar os casos e proteger a população.

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A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande incluiu a clamídia na lista de doenças de notificação obrigatória, conforme publicado no Diário Oficial. A medida visa monitorar e prevenir a disseminação da infecção, que é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis e pode levar a complicações graves, como infertilidade. A notificação imediata dos casos confirmados à Vigilância Epidemiológica é obrigatória. A clamídia, frequentemente assintomática, pode causar sintomas como corrimento e dor ao urinar. O tratamento é realizado com antibióticos, sendo essencial que o parceiro também receba tratamento para evitar reinfecção.

Isso significa que todos os casos confirmados devem ser imediatamente notificados à Vigilância Epidemiológica, conforme as normas técnicas da Sesau. A resolução, assinada pela secretária Rosana Leite de Melo, já está em vigor.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que globalmente, infecções sexualmente transmissíveis Curáveis, como clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase, representam mais de 376 milhões de novos casos por ano, incluindo cerca de 127 milhões só de clamídia.

Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, essa infecção é transmitida principalmente por relações sexuais sem preservativo. Muitas vezes não apresenta sintomas, mas pode provocar corrimento, dor ao urinar e sangramentos fora do ciclo menstrual nas mulheres, além de secreção uretral e desconforto nos testículos nos homens.

Sem tratamento, pode causar complicações graves como infertilidade, gravidez ectópica e problemas durante a gestação. O tratamento é feito com antibióticos, e o(a) parceiro(a) também deve ser tratado para evitar a reinfecção.

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