Com 7 à espera, contrato para oferecer cirurgias de lábio leporino é prorrogado
Pacientes que aguardam serão operados em mutirão do governo estadual, diz secretaria
A Prefeitura de Campo Grande prorrogou até junho de 2025 o contrato com a Funcraf (Fundação para Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio Faciais), que realiza cirurgias corretivas em quem nasce com a má-formação conhecida como lábio leporino.
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A Prefeitura de Campo Grande prorrogou até junho de 2025 o contrato com a Funcraf para cirurgias de lábio leporino, garantindo a continuidade dos atendimentos. A cirurgia, idealmente realizada nos primeiros meses de vida, é fundamental para a alimentação e respiração da criança, e atrasos podem ser prejudiciais. Atualmente, sete pacientes aguardam o procedimento em Campo Grande, que serão operados por meio do programa estadual "MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila". A prorrogação do contrato visa garantir a execução de metas com recursos federais e zerar a fila de espera.
Publicação no Diário Oficial da Capital, feita nesta semana, oficializou a extensão da parceria.
Bebês que apresentam a deformação podem realizar as cirurgias para fechar o lábio e o palato nos primeiros meses de nascimento e a partir do primeiro ano, de acordo com orientações da Funcraf. O cronograma depende de cada caso. Atrasos nas datas podem ser prejudiciais à alimentação e à respiração do paciente, principalmente.
Espera na Capital - Há sete pacientes aguardando para fazer o procedimento em Campo Grande, segundo informou ontem (23) a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Eles serão chamados para serem operados em hospital contratado pelo "MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila", programa do governo estadual que prevê zerar a fila de cirurgias eletivas (não urgentes) em Mato Grosso do Sul.
A prorrogação do contrato da Funcraf com o Município, é justificada para "execução das metas referente ao repasse de recurso federal emergencial para custeio da atenção especializada". Ela "visa garantir a continuidade dos atendimentos especializados pelo período de mais seis meses e o pleno funcionamento das ações de saúde direcionadas à população, visando zerar a fila", acrescentou a pasta.
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